Barra de operação. Miles Kennedy

*Texto de Pedro Cindio e imagens de Iana Domingos na primeira página do site IgorMiranda. com. br.

O início da estada de Slash no Brasil, em meio a uma turnê pela América Latina, não poderia ter sido melhor. Belo Horizonte recebeu o guitarrista, junto com Myles Kennedy.

Antes mesmo da abertura das portas, uma onda de camisas pretas invadiu a área da Savassi, onde fica o Arena Hall. Bares, mercearias e a famosa confeitaria próxima ao local do evento estavam lotados de outras pessoas em condições de “esquentar”. Não é à toa que BH é conhecida como a capital dos bares. A ocasião pré-show aqui é cultural.

As portas, que estavam marcadas para as 19h, abriram um pouco mais cedo, às 18h50. Uma fila gigante já se formava no segmento da arquibancada e muitas outras pessoas corriam para aconselhar e organizar o acesso para os fãs do guitarrista.

Para a abertura desta turnê nacional, o Velvet Chains, banda formada em Las Vegas (EUA) com músicos também do Brasil, Argentina e Chile, ficou encarregado de apresentar seu show cheio de vida e emoção. A banda composta por Ro Viper (vocal), Nils Goldschmidt (baixo), Johnny Mayo (guitarra), James Von Boldt (guitarra) e Jason Hope (bateria) entrou no nível às 19h55, sem qualquer introdução.

Até o público que ainda entrava no espaço ficou surpreso com o carisma do Viper. Com três hits de chimbal, a banda começa com “Wasted” e vai direto para “Back On the Train”. Na época, o espaço soa estranho, pois a caixa apresentava um aparente atraso, tornando as músicas confusas no início, mas o desafio foi resolvido posteriormente.

Ro Viper anunciou em português “Enemy”, a nova música da banda. O resultado foi a presença do brasileiro Lahi Cassiano entre seus integrantes, ele e Burton Car, guitarristas, foram substituídos na turnê por Mayo e Von Boldt. No final, ele adicionou uma série com o dossel de “Suspicious Minds” (Elvis Presley), o protagonista “Last Drop” – cujo clipe foi gravado no festival Summer Breeze Brazil – e o final com “Tattooed”, que emocionou o público. Público.

Mesmo curta, com 27 minutos de duração, a apresentação cumpriu seu papel de mostrar o grupo, também carismático e interativo com o público, como uma grande promessa no rock atual. Mostrou, ainda, que a banda precisa voltar urgentemente para um show completo.

Na véspera da aparição de Slash no palco, a expectativa tomou conta dele. O público é de diferentes idades, com várias crianças participando. O economista Luis Henrique levou o filho Nicos, de 10 anos, para sua primeira exposição. A ansiedade era evidente entre eles, pois tiraram muitas fotos e o menino perguntou se a exposição demoraria muito. Luiz disse que não poderia levar o garoto ao último show do Guns N’ Roses em BH e prometeu que passariam para vê-lo juntos. Como ainda não tinham tido a oportunidade, foi a escala de Slash na capital mineira que tornou esse sonho realidade. Nicos toca guitarra e é um grande fã de Slash. Ele diz que sabe tocar músicas do GN’R e da carreira solo do artista e está ansioso para ouvir “Anastasia” ao vivo, que, claro, ele conduziu por último.

Depois de um período de cerca de meia hora (o tempo que levou para o salão encher), começou a exibição que todos esperavam. A força pulsante do público, combinada com a simpatia da banda e a maestria da guitarra de Slash, criaram uma atmosfera exclusiva e envolvente que ressoou por toda a Arena.

Eram precisamente nove horas da noite que o baterista Brent Fitz subiu ao nível e, algum tempo depois, o guitarrista Slash. Na época, não dava para ouvir mais nada no nível: apenas o público. Logo depois, chegou o cantor Myles Kennedy (também integrante do Alter Bridge). e mostrou como seguraria o público nas mãos durante a apresentação.

Com Todd Kerns (baixo e voz) e Frank Sidoris (guitarra) completando a formação, o show começa com “The River is Rising”, faixa do álbum mais recente, “4” (2022). Sem parar, o quinteto emenda “Driving Rain”, “Halo”, “Apocalyptic Love” e só após “Back from Cali” é que Kennedy fala com a plateia. 

Este é um ponto muito positivo. Sem frescuras, sem frescuras, música após música para deleite dos fãs. Nada de bateria por dez minutos, ou mesmo Slash sozinho no nível. O poder está em todos os membros e o nível é contagiante.

Depois de virar as guitarras, deixando a fechada Les Paul sem anjos para um Flying V, o cara do chapéu mais nivelado oferece um breve “olá” para o público e os anjos lançam “C’est los angeles Vie”, seguido de “Actions Speak Louder Than Words”, que conseguiu ser cantada pelo público. Logo depois, foi a vez de Kerns cantar novamente, quando a banda cantou “Always on the Run”, uma canção de Lenny Kravitz que originalmente apresentava o músico do Guns. Um sorriso que deixa o público atônito. O baixista empunha o microfone principal com muita competência e leveza no momento.

O retorno de Myles Kennedy ocorre em “Bent to Fly”, seguido por “Sugar Cane” e “Spirit Love”, músicas sem participação do público, permitindo que um antigo recurso de alta energia se acalme. Foi de curta duração, mais comumente com a continuação “Speed Parade” (de Slash’s Snakepit) e “We Will Roam” (do álbum de estreia de Myles and the Conspirators, “Apocalyptic Love”, de 2012).

O ponto alto da noite foi o lado B do Guns N’ Roses que Slash incluiu em suas apresentações para esta turnê. “Don’t Damn Me” nunca tinha sido dirigida pela banda liderada por Axl Rose. Em uma entrevista recente, Slash disse que é uma música confusa para cantar, já que havia muitas palavras seguidas e o cantor achava muito difícil prender a respiração. Não para Myles Kennedy, que liderou a única música do Guns da noite com excelência do início ao fim. fim.

Mesmo com uma banda de hardcore, todo mundo está lá, basicamente para ver o guitarrista. E é em “Wicked Stone” que ele estende seus solos, improvisando e andando de um lado para o outro do nível. O músico levou mais de uma hora. para chegar ao lado esquerdo do nível, e quem lá estava desfrutou de um solo melódico cativante, com influências de blues que só ele consegue traduzir para o hard rock.

Em “Starlight”, não à toa, o público acendeu as lanternas dos celulares, deixando o ambiente muito iluminado, parecendo até ser efeito do palco. Kennedy, visivelmente surpreso, soltou um “beautiful” (“belo”) no meio da música ao comentar com Frank Sidoris sobre o público. Todd Kerns assume novamente os vocais para cantar “Doctor Alibi”, música originalmente gravada com Lemmy Kilmister (Motörhead) e preservando bastante peso ao vivo, com direito à primeira roda da noite na plateia.

O set regular terminou com “You’re a Lie” e “World on Fire”, e o quinteto abandonou o nível pouco depois. Depois que a equipe instala o teclado e a guitarra slide no nível, a banda retorna ao dossel de “Rocket Man”, de Elton John, cantada por todos. Uma edição muito cativante que funcionou muito bem.

Por fim, a já clássica “Anastasia”, outra peça que será cantada pelo público em uníssono, desde as primeiras notas até os solos. A galera foi à loucura, provando que é a melhor música para encerrar o show.

A exposição de Slash em Belo Horizonte é mais do que apenas uma exposição musical; É uma aventura emocional cheia de hobbies, a ponto de transcender gerações, poder e domínio técnico. A turnê pelo Brasil continua com apresentações em São Paulo (31/01), Rio de Janeiro (01/02) e Porto Alegre (04/02). ), tudo coberto através do site IgorMiranda. com. br. Os bilhetes podem ser adquiridos através da Eventim.

*Mais fotos ao fim da página.

Diretório – Correntes de Veludo:

Repertório – Slash feat. Myles Kennedy e os conspiradores:

Bis:

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