Operação de busca e apreensão atinge 123 Milhas e Maxmilhas

247 – Nesta quinta-feira (1), uma operação conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) voltou suas atenções para os diretores das empresas 123 Milhas e Maxmilhas. Sob a coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a ação visa a execução de dezessete mandados de busca e apreensão. A principal linha de investigação apura a suspeita de lavagem de dinheiro praticada pelos proprietários das referidas empresas, informa o g1.

As investigações são feitas nas sedes da 123 Milhas e da Maxmilhas, além de residências ligadas a integrantes das organizações. A operação, iniciada pela manhã, contou com a participação de agentes especializados do Gaeco.

Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a retomada imediata do processo de recuperação judicial de 123 Milhas. A medida foi adotada após a suspensão do processo, em setembro, solicitada por meio de um dos credores, o Banco Brasil.

A decisão sobre o curso do caso sublinha a importância de retomar rapidamente o procedimento, sublinhando que qualquer atraso pode prejudicar o andamento da recuperação, especialmente tendo em conta a dinâmica do mercado turístico. O TJMG destacou ainda que a empresa tem um impacto midiático significativo, atendendo uma média de cinco milhões de usuários por ano.

Além disso, dados apresentados pela Justiça revelam uma movimentação financeira superior a R$ 5 bilhões no ano de 2022. Em contrapartida, cerca de 700 mil credores depositaram nas empresas suas aspirações de viagem. A recuperação judicial abrange as empresas 123 Viagens e Turismo Ltda., Art Viagens e Turismo Ltda. e Novum Investimentos Participações S/A.

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