Pelo menos outras quatro pessoas morreram no Rio de Janeiro após fortes chuvas atingirem a capital na madrugada deste domingo (14), informaram os bombeiros à AFP. As chuvas atingiram particularmente a zona norte do Rio, onde um homem morreu após um deslizamento de terra e algumas outras mulheres foram encontradas mortas, presumivelmente afogadas.
Dois homens foram mortos na região metropolitana do Rio, em São João de Meriti e Nova Iguaçu. Em alguns trechos da Avenida Brasil, que liga o centro à zona oeste da cidade, a água acumulada atingiu os topos dos capôs dos carros e os obrigou a bloquear a transitoriedade. da estrada durante a noite.
Várias linhas de ônibus pararam de funcionar e pelo menos 4 estações de metrô tiveram que fechar temporariamente neste domingo, devido ao acúmulo de água nos trilhos. Algumas áreas da cidade registraram um acúmulo de mais de duzentos milímetros de chuva nas últimas 24 horas, superando em um dia as previsões para todo o mês de janeiro. A população permanece em alerta.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) aconselhou neste domingo os moradores a ficarem em suas casas ou em locais seguros e evitarem “perturbar agentes públicos e colocar em risco suas vidas”.
O Centro Nacional de Vigilância e Alerta de Desastres Naturais alertou nas últimas horas que existe uma ameaça “muito elevada” de deslizamentos de terra em 8 municípios do Rio. Segundo o Centro de Operações do Rio, o clima estará “instável” este ano. “Chuva fraca” está prevista para a tarde.
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O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), disse que “durante toda a madrugada seguimos trabalhando e, agora pela manhã, voltei a falar com todos os prefeitos dos municípios mais afetados pela chuva, com os da Baixada Fluminense e São Gonçalo”, conforme mensagem publicada na rede social X, antigo Twitter.