Bolsa Família chega a 213 mil em Mato Grosso do Sul até esta quinta-feira (18/1)

Com R$ 148,7 milhões em transferências diretas para 213,9 mil famílias mato-grossenses, o Bolsa Família inicia, nesta quinta-feira, 18 de janeiro, o cronograma de pagamento de 2024 do programa de transferência de fontes de renda do governo federal. No estado, são abrangidos 79 municípios e o valor médio ganho por beneficiário é de R$ 695,14. Os pagamentos são parcelados, encerrando-se ao final do Número de Identificação Social (NIS) do associado, até o dia 31 (veja cronograma abaixo).

A capital, Campo Grande, reúne o maior número de beneficiários no estado. São 59,4 mil a partir de um repasse de R$ 40,7 milhões. O valor médio por integrante do programa no município é de R$ 686,03. Na sequência dos cinco municípios com maior número de beneficiários no estado estão Dourados (14.175), Corumbá (10.358), Ponta Porã (9.493) e Três Lagoas (7.957).

No recorte que leva em conta os repasses diretos aos beneficiários, o município com maior valor médio no estado é Paranhos, com média de R$ 832,88 para as 1.818 famílias atendidas na cidade. Na sequência aparecem Ladário (R$ 744,84), Japorã (R$ 737,36), Corumbá (R$ 733,35) e Porto Murtinho (R$ 727,03).

BENEFÍCIOS – Na divisão pelas diferentes categorias de benefícios incluídos no novo Bolsa Família, Mato Grosso do Sul tem 128,1 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa um adicional de R$ 150 voltado para cada integrante da família nessa faixa. Na lista de benefícios adicionais de R$ 50, o estado conta com 4.455 mil gestantes, 6.239 mil nutrizes e 184.389 mil crianças de sete a 18 anos.

NACIONAL — Em todo o país, 21,1 milhões de famílias (57 milhões de pessoas) estão contempladas nos 5. 570 municípios. O preço médio nas contas beneficiadas em janeiro de 2024 é de R$ 685,61, superior à média nacional observada nos 12 meses de 2023, que é de R$ 670,36 (maior preço médio anual da história do programa).

DESASTRES — Exceção ao pagamento escalonado via NIS, 1,89 milhão de famílias em 197 municípios de seis estados atingidos por efeitos de desastres têm um calendário distinto. Elas terão o repasse unificado neste dia 18. São 109 municípios de Santa Catarina, um de Alagoas (Maceió), 55 do Amazonas, 10 do Paraná, 15 do Amapá e sete do Rio de Janeiro, estado atingido por fortes chuvas no último fim de semana.

CESTAS DE BENEFÍCIOS – Criados com a renovação do Bolsa Família em 2023, os benefícios complementares garantem que o programa saia da fonte de renda como deveria ser reconhecido em outros ambientes familiares.

O primeiro benefício para filho, mais R$ 150 pagos a crianças de 0 a 6 anos nas famílias dos beneficiários, chegou a 9,5 milhões de pessoas em janeiro de 2024, graças a um repasse de R$ 1,36 bilhão.

Outros benefícios variáveis, todos no valor adicional de R$ 50, são voltados para crianças e adolescentes de sete a 18 anos, gestantes e nutrizes. Em janeiro de 2024, a folha do programa inclui 406 mil gestantes (R$ 19,4 milhões em repasses), 486 mil mulheres em fase de amamentação (R$ 23 milhões) e 15,25 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos (R$ 703 milhões)

MÉDIA RECORDE: Medida que permite às famílias permanecerem no programa por até dois anos mesmo que encontrem emprego ou aumentem sua diversificada fonte de renda para dividir o salário mínimo de acordo com o círculo familiar do integrante, a regra de cobertura chegou a 2,4 milhões. beneficiários em janeiro. Para eles, o valor da mudança é de 50% do total repassado às demais famílias. A média em janeiro é de R$ 373,07. Para as 18,7 milhões de famílias restantes que recebem cem por cento do benefício, a movimentação média é de R$ 725,82.

DESTAQUE FEMININO — Como sempre na massa salarial do Bolsa Família, 83,5% dos chefes de família em janeiro de 2024 são mulheres, para um total de 17,6 milhões de beneficiários. Divididos por raça, 73% dos atendidos naquele mês se identificam como pretos ou pardos. Divididos por segmentos populacionais, são 207 mil famílias pertencentes a equipes de moradores de rua e 346 mil famílias pertencentes a coletores de lixo.

REGIÕES — O Nordeste é a região com maior número de beneficiários da folha de pagamento do Bolsa Família de janeiro. São 9,5 milhões de famílias que deverão pagar um preço médio de mudança de R$ 682,26 de um total de R$ 6,49 bilhões em remoções do governo federal (detalhes no infográfico a seguir). ). Segue a região Sudeste, com 6,3 milhões de famílias atendidas e preço médio de R$ 676,78. Já a região Norte tem o maior preço médio consistente por beneficiário do país, com R$ 721,50, atingindo 2,5 milhões de famílias. No Sul, são 1,4 milhão de beneficiários e preço médio de R$ 678,13. No Centro-Oeste, finalmente, há 1,19 milhão de famílias e preço médio de R$ 689,44.

ESTADOS — No departamento por estado, São Paulo é a unidade da Federação com maior número de famílias atendidas. São 2,62 milhões deles nos 645 municípios do estado, totalizando US$ 1,78 bilhão em repasses do governo federal (ver infográfico). Em seguida vem a Bahia, com 2,48 milhões de participantes do programa e R$ 1,67 bilhão em transferências. Seis estados têm mais de um milhão de beneficiários: Rio de Janeiro (1,74 milhão), Pernambuco (1,62 milhão), Minas Gerais (1,62 milhão), Ceará (1,47 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,2 milhão).

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