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17/01/2024 13:14, atualizado em 17/01/2024 13:14
O Supremo Tribunal Federal determinou a prisão preventiva de Kelsen Oliveira de Macedo, de 42 anos. O homem foi preso nesta segunda-feira (15/1), após estrangular a companheira, Diana Faria Lima, de 37 anos, em Ceilândia. .
Kelsen se entregou à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (2ª DP), poucas horas após cometer o feminicídio, foi acompanhado de seu advogado e tomou a decisão de permanecer em silêncio sobre o depoimento.
O cara tem inúmeros antecedentes criminais. Desde 2010, o menino é acusado de agredir, ameaçar e insultar quem esteve em sua vida, incluindo a própria mãe.
Embora já tenha sido preso três vezes por crimes semelhantes à Lei Maria da Penha, Kelsen foi libertado depois que os atingidos solicitaram a desistência de seus processos judiciais e garantiram medidas de cobertura.
Antes de ser assassinada pelo companheiro, Diana já havia registrado 11 boletins de ocorrência contra o companheiro pelos crimes de injúria, ameaça e lesão corporal, todos no âmbito da Lei Maria da Penha.
A mulher concedeu cobertura por meio da Justiça Federal e ficou na Casa da Mulher Brasileira.
No entanto, a vítima teria pedido o fim das medidas, fugido do abrigo e voltado a viver em um ciclo de violência. Vizinhos ouvidos pela reportagem relatam que os episódios de agressão eram constantes entre o casal.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, os Grupos Policiais de Prevenção à Violência Doméstica (Provid) entraram em contato com ela, devido ao atendimento emergencial, mas a vítima quis acompanhar.
Segundo a delegada Letízia Lourenço, diretora da delegacia especializada no atendimento à 2ª (Deam 2), vizinhos ouviram estrondos e gritos, mas ninguém chamou a polícia.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que o próprio companheiro da vítima ligou para os bombeiros. Porém, Kelsen alegou que Diana tomava banho, quando teria supostamente usado cocaína e caído, com sangramento pela boca e pelos ouvidos.
Diana também tinha “um ferimento no rosto e uma traqueia afundada”, segundo a PMDF. “A autora [que chamou a polícia], que é esposa da vítima, alegou que ela era viciada em drogas e sob efeito de cocaína. Ele fugiu do local”, acrescentou a empresa.
Segundo Letízia, quem acionou os bombeiros foi o próprio agressor, que fugiu logo em seguida. “Chegaram a fazer manobras de ressuscitamento, mas, infelizmente, essa mulher veio a óbito. Somente depois desse fato é que a PMDF e a PCDF foram acionadas. Nesse momento, o autor já havia empreendido fuga”, disse.
Segundo vizinhos da vítima, Diana tinha um filho que morava com a mãe no Nordeste.
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