MG declara luto oficial de três dias pela morte de policial do Exército

O policial militar Roger Dias da Cunha, morto a tiros na sexta-feira (5) em Belo Horizonte, morreu na segunda-feira (8). Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, o usuário responsável pelo disparo foi condenado pela Justiça. A secretaria também manifesta sua solidariedade ao círculo de familiares, amigos e demais policiais da corporação. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também lamentou a morte do policial. O policial Roger Dias da Cunha é extremamente sério e tem causado a todos uma perplexidade e uma tristeza maravilhosas. Minhas mais profundas condolências à família e à Polícia Militar de Minas Gerais”, escreveu na rede social X (antigo Twitter).

O senador apontou a proliferação de armas na sociedade como um dos motivos da falta de confiança e das mortes de policiais. “As armas estão nas mãos de quem não pode usá-las e a liberdade de usá-las é garantida a todos que merecem não ser livres”, disse. Pacheco também defendeu benefícios de auxílio emergencial para os presos. “O Congresso anunciará ajustes nas leis, reformulando e até cortando direitos que, a pretexto de ressocialização, servem de meio para dedicar cada vez mais crimes. “

Nesta segunda-feira (8), o governador Romeu Zema decretou luto oficial de três dias em Minas Gerais pela morte do sargento Rogério Dias, baleado na sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na região norte de Belo Horizonte.

O policial foi baleado na cabeça durante uma perseguição por Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos. O suspeito foi liberado temporariamente da prisão e estava previsto para retornar no dia 4 de janeiro, um dia antes do crime. A morte do soldado foi declarada na noite de domingo (7), mas seu estado de saúde já era considerado irreversível.

“O sargento Dias foi baleado enquanto cumpria seu dever. Ele trabalhou na PMMG por dez anos e deixa esposa e filha de cinco meses. O Governo de Minas Gerais estende suas condolências aos familiares, amigos e colegas”, informou o governo estadual.

A família do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, pede que os participantes do velório do militar levem balões de cor branca. Os objetos vão ser soltos em homenagem ao policial, que morreu após ser baleado na cabeça, à queima-roupa, durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital.

O rito de despedida está marcado para terça-feira, 9 de janeiro, às 13h, na Vigília número 7, no cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, zona norte de Belo Horizonte. O sepultamento está marcado para as cinco horas da tarde.

O militar teve morte cerebral confirmada nesse domingo (7). Horas antes, a Polícia Militar (PM) já havia informado que o estado de saúde do sargento era “irreversível”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *