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A consulta pública promovida através do Ministério da Educação obteve mais de 10 mil respostas. Foram 83% a favor, 11% a favor e 6% contra.
O decreto do prefeito Eduardo Paes foi editado nesta sexta-feira (02/02) proibindo que escolares usem celulares e outros dispositivos tecnológicos nas escolas. A proibição da fórmula pública municipal entra em vigor dentro e fora da sala de aula. Também se aplica ao uso de trabalho individual ou organizacional, mesmo fora da sala de aula, bem como recreio, acrescentando recesso. Celulares e outros aparelhos eletrônicos merecem ser guardados na mochila ou bolsa do aluno, desligados ou ligados silenciosamente.
“A conexão do aluno merece ser com a escola e não com o celular. O uso excessivo de dispositivos eletrônicos atrapalha a concentração e interfere diretamente em suas informações. É como se o aluno saísse da sala de aula toda vez que visse uma notificação. Não há como estar consciente e plenamente informado desta forma e não podemos subestimar esse desafio ou fingir que ele não existe. Além disso, a escola é um lugar para interagir com os amigos e estar no celular atrapalha as interações sociais, deixando as crianças isoladas em suas próprias telas. E insisto que não somos contra o uso da geração na educação, mas que ela terá que ser usada de forma consciente e responsável. Caso contrário, em vez de ser um aliado, você pode simplesmente ser um vilão no mundo educacional. processo”, afirma Renan Ferreirinha, secretário de Educação.
A decisão de proibir os celulares nas escolas foi tomada com base em diversos estudos. O mais recente é o da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pelo Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA), a maior avaliação mundial de estudantes. Estes estudos indicam que o uso inadequado ou excessivo da tecnologia tem impacto negativo para os alunos no ambiente escolar. A medida visa alinhar a cidade do Rio de Janeiro com países que já decidiram estabelecer proibições como França, Holanda, Inglaterra, Portugal e estados da Austrália e dos Estados Unidos. Além disso, especialistas em saúde dizem que o uso dos aparelhos por longos períodos pode causar ansiedade, instabilidade emocional e até diagnósticos de depressão.
A consulta pública promovida através do Ministério da Educação, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, sobre a proibição do uso de telemóveis durante todo o horário escolar, obteve mais de 10 mil contributos da população. Houve 83% de respostas a favor da proibição do uso do aparelho, 11% parcialmente a favor e 6% contra.
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Caso o decreto não seja respeitado, o instrutor poderá avisar o aluno e/ou limitar o uso de dispositivos eletrônicos em sala de aula, bem como tocar no diretor da unidade escolar. Durante o mês de fevereiro, serão realizadas atividades de conscientização nas escolas. , permitindo que os acadêmicos se adaptem às novas regulamentações que entrarão em vigor em março.
A Prefeitura do Rio abriu exceções para o uso de telefones nas seguintes situações:
– Antes do início da primeira aula do dia ou após o término da última aula do dia. Em qualquer caso, desde que a sala de aula seja ao ar livre;
– Por ocasião da autorização expressa do professor para fins pedagógicos (pesquisa, leitura, cortinas educacionais ou qualquer outro conteúdo ou serviço);
– Para alunos com deficiência ou condições médicas que precisam desses dispositivos para rastrear ou atender às suas necessidades;
– Durante os intervalos para os alunos da Educação de Jovens e Adultos;
– Nos períodos em que a localidade estiver classificada como fase operacional 3, comunicada por meio do Centro de Operações Rio;
– Quando houver autorização expressa da equipe gestora da unidade escolar em casos que ensejem o fechamento ou interrupção temporária das atividades da unidade escolar, de acordo com o protocolo do programa Acesso Mais Seguro – AMS;
– Quando houver autorização expressa para controle da unidade por motivo de força maior.
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