A edição do Festival Sul-Americano de Cinema de Bonito será realizada de 20 a 27 de julho

Em 2023, o Bonito CineSur – Festival Sul-Americano de Cinema, realizado em novembro na cidade de Bonito, será um verdadeiro sucesso, reunindo 12 países e 657 filmes inscritos, números comparáveis aos festivais de cinema clássico no Brasil.

A Associação dos Amigos do Cinema e da Cultura – AACIC, diretora do festival, tem feito um esforço para levar a chamada Bonito CineSur aos 4 cantos do país e da América do Sul, destacando-se, em seus primórdios, por sua organização, sua diversidade, sua originalidade e pela qualidade dos filmes escolhidos (45) e dos premiados (6).

Após a estreia em grande estilo, a segunda edição do evento que reúne grandes filmes, diretores e atores da América do Sul, teve data confirmada: 20 a 27 de julho.

A data escolhida foi sugerida pelo prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues que reconheceu a importância do evento para o turismo da cidade, e já garantiu o apoio da Prefeitura ao evento.

As inscrições para participar do Festival, nas demais categorias competitivas, serão feitas em março. A data será divulgada no site do Bonito CineSur e nas redes sociais.

A primeira edição do Bonito CineSur apresentou uma programação dividida em amostras: Longa-metragem Sul-Americano, Curta-Metragem Sul-Americano, Cinema do Sul de Mato Grosso, Cinema Ambiental e AnimaSur, além de duas sessões muito especiais.

Na primeira noite, de abertura do festival, os espectadores tiveram a oportunidade de ver o antigo filme do sul de Mato Grosso (recuperado) Alma do Brasil, média-metragem de 1932, dirigido por Líbero Luxardo, rodado na região.

O momento foi marcado pela “Sessão de Memória CineSur Bonito”, com a exibição do drama romântico Inocência (1983), de Walter Lima Jr, que proporcionou a ocasião e aplaudiu parte do público. O cineasta reverenciou através do Festival os 40 anos desde a estreia do filme, cuja trama é animada pelo interior do que era então Mato Grosso – hoje Mato Grosso do Sul.

Na mostra sul-americana de longas-metragens, destaca-se a seleção para Melhor Filme pelo Júri Oficial El Visitante (2022), de Martín Boulocq. O peruano La Pampa (2022), de Dorian Fernández Moris, selecionado pelo Júri Popular, e O mais pesado é o céu (2023), de Petrus Cariry, receberam menção honrosa da imprensa presente.

Em um curta-metragem sul-americano, o curta-metragem oficial do júri foi: “Desert Stars”, de Katherina Harder, enquanto o júri popular escolheu “Yigayo Yuwuerane”, de Ross Dayana López.

Da exibição de filmes de Mato Grosso do Sul, o selecionado através do Júri Oficial Cordilheira de Amora II, através de Jamille Fortunatto, e por deliberação do público (júri popular), o selecionado A Dama do Rasqueado, através de Marinete Pinheiro.

O motivo era tentar resolver o problema da fome na África, especialmente na Etiópia, que ganhava as manchetes. O primeiro passo foi dado fora dos Estados Unidos, quando em dezembro de 1984, enquanto se preparava para o Natal, o cantor Bob Geldolf nos visitou para contribuir de alguma forma.

Ele escreveu a música “Do They Know It’s Christmas” e a gravou com as estrelas pop britânicas da época, tornando-a um rápido sucesso internacional.

Sabe aas perguntas que muitos se fizeram na época de “como chegaram aos nomes que gravaram o single?”, “como se dividiram?”, “como gravaram?”. Pois são todas respondidas de forma tão genial no documentário que é preciso ter um lenço ao seu lado porque lágrimas podem surgir junto com as risadas. Vemos um Bob Dylan nervoso, vemos uma Diana Ross tietando Daryl Hall, e por aí vamos.

The Night That Changed to Pop mostra todo o processo hercúleo de combinar um supergrupo em um curto período de tempo, mas deu certo. Afinal, We Are the World ainda é o single mais vendido da história. Tanto que quem viveu aquela época se deleita com o paradoxo de odiá-la porque foi exaustivamente transmitida no rádio e, no entanto, 40 anos depois, contemplá-la como uma nostalgia natural.

Inevitável.

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