O relatório Conjuntura dos Recursos Águas no Brasil 2023 apresenta um raio-X do cenário de um dos maiores recursos vegetais da humanidade: a água. No geral, a irrigação, urbana e comercial, respondeu por cerca de 84% do volume de água retirada no Brasil.
Os principais usos da água no Brasil, que utilizou cerca de 84% do volume de água retirada, foram irrigação (50,5%), manancial urbano (23,9%) e indústria (9,4%). Outros usos foram uso animal (8%), termelétricas (5%), fonte rural (1,6%) e mineração (1,6%).
A maior concentração de indústrias produtivas no Brasil encontra-se nas regiões Sudeste e Sul, Mato Grosso do Sul destaca-se em termos de captação de água através das indústrias de celulose e papel.
Como revelam os estudos, a demanda por água na indústria reflete o tipo de produto ou serviço produzido e os processos de negócios relacionados. A intensidade do consumo de água depende de vários fatores, incluindo o tipo de processos e produtos, as tecnologias utilizadas, as práticas e o controle da maturidade.
Portanto, a indústria pode ser classificada como extrativa, aquela que extrai recursos e insumos da natureza, convertendo suas características, e como transformadora, aquela que transforma tecidos brutos em produto final ou intermediário. Em 2022, a estimativa de extração de petróleo bruto é de 190,52 m³/s para a indústria de transformação e 31,62 m³/s para a indústria de mineração mineral.
A indústria de transformação responde por 9% do total de água retirada em 2022. As indústrias de transformação que mais se destacam no consumo de água são: açúcar energético, papel e celulose, abatedouros e produtos cárneos e bebidas alcoólicas.
Outros usos da água, de acordo com o relatório, vêm com usos de clientes, como rega de animais e aquicultura em tanques escavados, e usos não de consumo, como passeios de barco, pesca, aquicultura de tanques, turismo, recreação e recreação.
Outro setor de Mato Grosso do Sul é o da pecuária, cujo consumo de água varia de acordo com a espécie animal, duração e nível de desenvolvimento fisiológico, além de ser influenciado pelas condições ambientais e de controle. A estimativa de colheita para uso animal em 2022 é de 164,7 m³/s.
Em termos de criação de animais de produção, destacam-se os estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pará e Mato Grosso. Assim como outros tipos de rebanhos, a suinocultura é encontrada nos estados do Sul do Brasil e em Minas Gerais.
O enquadramento dos corpos hídricos em classes segundo os usos preponderantes é um instrumento desenvolvido para assegurar padrões de qualidade compatíveis com os usos da água em cada trecho dos cursos d’água.
As categorias de qualidade da água são estabelecidas com base nas utilizações restritivas máximas previstas ao longo do tempo. A Resolução CONAMA nº 357/2005 regulamenta essa ferramenta para águas doces, salgadas e salobras, a Resolução CONAMA nº 430/2011 dispõe sobre o lançamento de efluentes para corpos hídricos receptores e a Resolução CONAMA nº 396/2008 dispõe sobre o enquadramento das águas subterrâneas.
Em 2022, 14 UFs tiveram atos normativos que abrangeram todo ou parte de seus corpos d’água. No mesmo ano, foram adotados padrões para a classificação de corpos d’água superficiais nos estados de Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Mato Grosso do Sul abriga as áreas do Córrego Baile, Córrego da Lagoa, Córrego Laranja Azeda, Laranja Doce e seus principais afluentes, Córrego Ipequajó, Rio São João e seus principais afluentes, pertencentes à bacia do rio Ivinhema.
E ainda, o enquadramento dos corpos de águas superficiais do Córrego Dioguinho e seus afluentes, pertencente à Bacia do Rio Miranda e do Córrego da Fazendinha (da nascente até o seu exutório na confluência com o Rio Santana) e seus principais afluentes, nas Bacias dos Rios Santana e Aporé.
Em 2022, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas por enchentes (enchentes, enchentes e enchentes) no Brasil. Por outro lado, cerca de 7 milhões de pessoas foram afetadas por secas e secas (além de fenômenos transitórios), cerca de uma parcela dos que vivem no Nordeste, região que concentra 45% desses registros no país.
Além disso, houve uma intensificação dos eventos climáticos com La Niña em 2022 e início de 2023 e com El Niño mais recentemente, culminando em chuvas no sul e secas no norte e nordeste em 2023.
A associação do El Niño com o aquecimento das águas do Oceano Atlântico Tropical Norte favoreceu chuvas abaixo da média, resultando em níveis mínimos históricos de rios do Norte no último ano.
De acordo com a melhor informação disponível, o Brasil recebeu um volume de água sob a forma de chuva equivalente a 15,04 trilhões de metros cúbicos em 2021. Por outro lado, a evapotranspiração correspondeu a 8,51 trilhões de m³.
Parte da chuva remanescente se infiltrou no solo, fornecendo abastecimento de água subterrânea, e parte dela encontrou seu caminho para o escoamento de rios e córregos. Cerca de 9. 500 bilhões de m³ de água fluíram para os rios do território nacional, dos quais 3. 300 bilhões de m³ de água correspondem à contribuição de rios de outros países amazônicos.
No total, 9,2 trilhões de m³ de água passaram dos rios para o mar e 358 bilhões de m³ para os países vizinhos.
Até 2022, dez comitês interestaduais de bacias e 238 comitês estaduais de bacias já haviam sido desenvolvidos no país, além de 12 planos interestaduais de bacias hidrográficas, 195 planos estaduais de bacias hidrográficas e 26 planos estaduais de recursos hídricos.
O preço de arrecadação pelo uso dos recursos hídricos foi de R$ 460 milhões nas bacias públicas e de R$ 138,68 milhões nas bacias interestaduais em 2022.
Sobre o Relatório da Água 2023
O Informe Anual foi publicação na última sexta-feira, 2 de fevereiro, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Produzido por meio da instituição, o Conjuntura é um benchmark que apresenta dados atualizados sobre o controle e a situação dos recursos hídricos no país com base em sinais e estatísticas. Esta atualização leva em conta principalmente o conhecimento do ano de 2022 e ocasiões aplicáveis a partir de 2023.
A publicação fornece atualizações sobre disponibilidade e qualidade da água, usos de recursos, o efeito das mudanças climáticas e avanços em direção à segurança hídrica.
O levantamento será complementado por meio dos relatórios de 2022, 2023 e 2024 do ciclo de publicações existentes na Conjuntura, cujas edições podem ser acessadas aqui.
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Em chamas há 8 dias, a Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, recebe neste sábado (3) novos grupos de bombeiros do Exército para combater o fogo.
Segundo os bombeiros, que estão no local há seis dias, o domínio ardido já ultrapassa os quatro mil hectares. Uma equipe de treze soldados de infantaria tem trabalhado no local, mesmo após algumas chuvas no domínio, que ajudaram e extinguiram algumas das chaminés, a chaminé persiste.
O imóvel onde se concentra o fogo está alagado e de difícil acesso. Devido ao isolamento do imóvel, (2) a equipe encarregada de controlar as chamas teve que intervir em outro incêndio, que afetou uma escola na região paraguaia. de Mirim, que foi temporariamente controlada e não causou nenhum dano primário.
“A equipe de bombeiros presente no local não só combate incêndios, mas atende todos os tipos de emergências. Parece que a chaminé da escola foi causada por um curto-circuito na loja. , ainda havia tecidos em brasa e tivemos que aguentar”, disse a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de cobertura ambiental e chefe do Centro de Proteção Ambiental (CPA), que monitora os incêndios florestais no estado. .
Além da aeronave “trator aéreo”, que tem capacidade para transportar até 3. 000 litros de água para áreas de difícil acesso, aeronaves do tipo Barão também foram mobilizadas para combater as chamas.
A região da Serra do Amolar, que está dentro do Pantanal em Corumbá (MS), é um território de grande biodiversidade e área de Reserva da Biosfera, além de ser um Patrimônio Natural da Humanidade. O território é formado por 80 km de extensão de morrarias que chegam a ter quase 1 mil de altitude. A área fica a aproximadamente 700 km de Campo Grande, a partir de Corumbá e por via fluvial, pois só é possível chegar nesse local por ar ou pelo Rio Paraguai.
O sistema de vigilância “Surtos Ativos por Bioma”, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostra que, em janeiro deste ano, foram registrados 369 focos detectados via satélite no bioma Pantanal – em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – Matriz, enquanto no mesmo período de 2023, foram 103. Em comparação com janeiro dos últimos seis anos, o número de famílias em 2024 supera o registrado em 2020, com 226, e é apenas de 2019, com 542.
“Apesar de estarmos em janeiro, mesmo período chuvoso de sempre na região, este ano o volume de chuvas tem sido muito baixo no Pantanal, o que tem criado uma situação favorável para a propagação das queimadas”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue.
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Um homem, que ainda não teve a identidade revelada, morreu no fim da manhã deste sábado (3) em um acidente envolvendo uma picape e um caminhão F-4000. A colisão aconteceu nao km-200 da BR-262, entre os municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara.
A vítima estava na picape, que teve sua parte frontal destruída na colisão. Uma segunda pessoa ficou gravemente ferida, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande. Ela também não foi identificada.
Além das equipes de resgate, a Polícia Civil e a Polícia Federal de Trânsito foram ao local. A causa da reviravolta do destino ainda não foi determinada pelos peritos forenses. O que se sabe até o momento é que após a colisão, o caminhão colidiu contra um morro de terra batida.
Imagens divulgadas pelo perfil Ribas Ordinário mostram a gravidade do acidente. Confira:
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