Um brasileiro nascido em Guanambi, na Bahia, foi preso na província de Santa Cruz, na Bolívia.
Trata-se de Caio Vinícius Fogaça das Neves, de 38 anos, que fugiu de uma ação da policia há alguns dias na residência onde estava morando, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, deixando para trás a esposa, de 24 anos, o filho, um bebê de apenas dois meses, e R$ 700 mil em drogas.
Os detalhes da prisão foram publicados na manhã deste sábado (3), no site do canal de televisão boliviano Red Uno.
O canal destacou em seu site que o preso é um nocivo traficante brasileiro, pertencente ao PCC, facção criminosa que atua na América Latina, destacando que ele é o assassino de uma facção criminosa, acusado de pelo menos 8 homicídios ocorridos em Guanambi.
A prisão foi feita por meio da Força Especial Anticrime (FEICC). O ministro do Governo, Eduardo del Castillo, viajará à capital Santa Cruz para falar sobre a deportação do detido, considerado muito perigoso. eles devem ser entregues ao governo de Mato Grosso do Sul para serem levados à Justiça.
Fugas
Caio Fogaça é conhecido por suas fugas. A primeira ocorreu em 2016, quando ele teria feito dieta de trinta dias para emagrecer e foi retirado da cadeira ao abrir o portão por onde a comida era entregue ao criminoso da 22ª Coordenação de Polícia Interna (22ª Coorpin). ), em Guanambi.
Logo depois, ele foi preso novamente após uma investigação da Polícia Civil determinar seu paradeiro em Montes Claros, norte de Minas. Outros dois homens, conhecidos por envolvimento em crimes, também foram presos no mesmo local e um quarto foi preso por convivência com o grupo.
Naquela época, depois de já ter fugido uma vez do presídio de Guanambi, Fogaça foi levado para o presídio de Vitória da Conquista, onde as condições de segurança seriam teoricamente melhores.
Em maio de 2017, após fingir que se sentia mal, foi transferido para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde aproveitou um descuido para fugir por um momento do criminoso. Só em junho de 2018 é que o descobriram na cidade. de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.
Fogaça estava preso preventivamente até ser atacado novamente pela polícia, que tomou providências para prendê-lo novamente por tráfico de drogas em Corumbá. Após 3 meses de investigação, ele conseguiu fugir da polícia graças a uma operação conjunta através da Delegacia Especializada de Repressão a Assaltos a Bancos, Roubos e Sequestros, da Polícia Civil de Corumbá e da Polícia Militar.
Dez quilos de cocaína, dez gramas de maconha, uma prensa para acondicionamento e formatação de entorpecentes, um carro Citroën C4 e uma motocicleta Biz foram apreendidos no espaço onde ele estava. Uma porção gigante de cristais – escamas de peixe – que também continha cocaína de alta pureza. fundar. Outro produto, de uso veterinário, usado em mistura com a droga para ganhar mais peso, também foi apreendido.
A mulher de 24 anos foi presa durante a operação. Ela disse ao governo que não tinha estado envolvida no tráfico, mas ainda assim recebeu ordem de permanecer sob custódia. Ela disse que seu marido pegou uma escada e fugiu pelos fundos do espaço quando viu a polícia se aproximando pelas câmeras de segurança da propriedade.
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