Foto por: PF
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em colaboração com a Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho (MPT), tomou conhecimento de casos análogos à escravidão no estado do Mato Grosso do Sul na última quinta-feira (25). A ação foi denominada “Operação Ferônia”. Durante a operação, um pintor foi resgatado em situações degradantes de carreira, além da prisão de duas pessoas.
A ação começou no início do dia para que agentes públicos pudessem cumprir quatro mandados judiciais de busca e apreensão em Corumbá e no município de Dois Irmãos do Buriti, localizado a cerca de 360 quilômetros de uma cidade para outra.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão, foram apreendidas 4 armas de fogo e um celular. Os dois detidos foram detidos por posse ilegal de arma e um deles também será acusado do crime de submeter funcionário a situação de escravatura.
O objetivo da Operação Feronia foi aprofundar as investigações sobre processos judiciais movidos por dois homens que alegavam terem sido obrigados a trabalhar em situações degradantes no domínio rural de Corumbá. Os dois homens afirmam ter conseguido escapar, porém, um deles disse que pretende retornar. e que procuraram convencê-lo a pintar novamente nas mesmas situações, mas em outro local.
Além de investigar a exploração dos trabalhadores, também investiga se os entrevistados se apropriaram da aposentadoria de pelo menos uma vítima mais velha do plano. Outras práticas criminosas concebíveis, como difamação, injúrias e agressões, são investigadas.
O MTE destaca que os Fiscais do Trabalho Duro continuam trabalhando no combate ao trabalho escravo e destaca que as denúncias de Irregularidades no Trabalho Duro e Quadros Semelhantes à Escravidão podem ser feitas online, no Relatório de Fiscalização do Canal no site do Ministério: https://denuncia. sit. trabalho. gov. br/home.
Ian dos Anjos da Silva teve um par de ciúmes, enforcou e agrediu a vítima, que sofreu traumatismo craniano, fratura de costelas e punhos, perfuração pulmonar e paralisia facial.
Mandado de prisão expedido contra Luiz Paulo Coutinho do Nascimento por tentativa de homicídio em 2011.
Segundo Ani Luizi de Oliveira, a SCC e o Ministério Público tinham esses documentos à disposição desde o início do processo.
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