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26/01/2024 07:28, atualizado 26/01/2024 16:03
Geovanna Vitória, estudante de estilo e odontologia (foto acima), bateu duas vezes no mesmo dia no cordão azul. Junio Rocha, 23 anos. O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira (19/1). em frente a um restaurante localizado no Setor de Clubes Sul, onde ambos trabalhavam juntos.
A jovem disse que deu um soco no rosto dele depois que Junio pegou seu celular sem permissão e leu mensagens que havia trocado com outro homem. A violência teria ocorrido ao ar livre durante o horário de funcionamento do agressor, que efetuou os disparos após o episódio.
Geovanna explicou que naquele dia ela, Junio e os colegas estavam fazendo planos para desmaiar por diversão. A jovem teria deixado o celular desbloqueado no carro de uma amiga. O rapaz viu e pegou o aparelho escondido. Ao ler as mensagens, teve um ataque de ciúmes e atacou a modelo, que deixou de ser agredida porque os amigos impediram.
Apesar de estar ferida e com hematomas no rosto, Geovanna conseguiu voltar de moto para sua casa, em Ceilândia. O agressor deu a impressão cerca de 10 minutos depois, pulou o muro do apartamento e começou a agredir a jovem novamente. O modelo valorizou a propriedade e impediu que a tortura continuasse.
“Minha preocupação é que ele volte e termine o que começou. Ele sabe onde moro, sabe tudo sobre a minha vida, por isso tenho muito medo das estatísticas”, disse ela.
Geovanna usou uma rede social para narrar a violência doméstica sofrida.
Veja o desabafo da modelo:
Geovanna disse que ela e o culpado não estavam namorando e que durante os dois meses em que estiveram juntos como “amantes”, ele nunca deu qualquer indicação de que poderia agredi-la fisicamente. “Eu já tinha levantado a voz várias vezes antes, mas ele ainda me pediu desculpas depois”, disse ela.
“Algumas pessoas me falavam que ele já havia agredido uma ex, mas eu nunca acreditei, porque outras me falavam que era tudo mentira”, completou a estudante de odontologia.
Após a sessão violenta, a vítima e o primo ligaram para o pai de Geovanna e o denunciaram à polícia, que logo em seguida prendeu Junio em flagrante delito próximo a uma estação do metrô de Ceilândia.
O restaurante disse que “lamenta” e “repudia” o episódio. June ficou detida por dois dias e finalmente foi libertada sem pagar fiança. A Justiça deferiu o pedido de medida protetiva e ele terá que se afastar do estilo ou enfrentará o retorno à prisão.
A reportagem não localizou o subchef ou a defesa dele para comentar a prisão. O espaço segue aberto.
O Distrito Federal fechou o ano de 2023 com o maior número de feminicídios da série histórica, iniciada em 2012. Trinta mulheres morreram em razão de gênero, segundo dados consolidados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF).
Em 2024, em sete dias, a capital do país registrou três casos de feminicídio. A última vítima foi Antônia Maria da Silva.
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