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O Canal das Taxas, localizado entre duas unidades de conservação, parece uma sala ecológica para o deslocamento de mamíferos entre as áreas.
Diversas espécies silvestres nativas de mamíferos foram recentemente identificadas nos Parques Naturais Municipais Chico Mendes e de Marapendi, bem como no Canal das Taxas, na Zona Oeste do Rio. Um artigo publicado na revista Biota Neotropica por pesquisadores da Universidade Veiga de Almeida e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) detalha essas descobertas, apontando que o Canal das Taxas serve como um corredor ecológico para esses animais.
Os avistamentos foram capturados por meio de armadilhas fotográficas em 2020 e 2021. Entre as espécies registradas estão tatus, capivaras, gambás, bareback e, em especial, a paca, sendo esta a primeira vez que esta espécie é documentada no Parque Natural Municipal Chico Mendes. .
“A análise dos dados das armadilhas fotográficas revela que espécies nativas de mamíferos silvestres fazem uso do corredor e estão presentes em ambos os parques. Além disso, ao examinarmos o padrão de manchas na pelagem das pacas fotografadas, identificamos o mesmo indivíduo no corredor e nos dois parques, reforçando a função do Canal das Taxas como corredor ecológico”, destaca Natalie Olifiers, pesquisadora da Universidade Veiga de Almeida e coautora do estudo, ao portal “FaunaNews”
As salas ecológicas desempenham um papel na mitigação dos efeitos da fragmentação do ecossistema, permitindo que os animais se movam entre outras áreas naturais. Essa mobilidade comum aumenta as chances de paciência da população e reduz a ameaça de extinção. No entanto, o estudo também destaca a presença de espécies exóticas. como gatos, micos-de-pelo-branco e ratos pretos, indicando a necessidade de controle adequado dessas espécies tanto em passarelas quanto em parques.
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A pintura destaca a importância da realização de estudos rigorosos de espécies em unidades de conservação, enfatizando que os planos de controle são baseados em estudos básicos para garantir uma lista precisa e atualizada de espécies. Esta técnica é essencial para o controle efetivo e conservação suficientemente boa da biodiversidade em ambientes construídos.
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