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02/02/2024 20:08, atualizado em 02/02/2024 20:08
São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo procura o goleiro Virgílio José da Silva, de 63 anos, sequestrado no domínio norte da capital paulista, na tarde desta quarta-feira (31/01), por conta de uma dívida de R$ $ 88. 000. do filho. Dois suspeitos de envolvimento no crime foram presos (veja abaixo).
A esposa do porteiro informou à polícia que o casal estava em casa na noite do crime e ouviu a campainha tocar. Eram 22h45. Em frente ao portão, dois entregadores disseram que tiveram que deixar uma cama encomendada pelo filho de Virgílio.
De pijama, a mulher pediu para o marido abrir a porta e fazer a entrega. Ao se abrir para os falsos entregadores, a vítima desistiu. “Rapaz, eu tenho uma filha para criar”, teria dito o porteiro, segundo relatos. A Declaração das Mulheres.
A mulher correu até a porta e disse que viu o marido sendo forçado a entrar em um Volkswagen Gol branco, com películas nas janelas. O carro e não sabemos onde ele está.
A família prestou queixa na polícia. Pelas imagens das câmeras de segurança, os investigadores viram que dois criminosos desceram do carro e usaram um objeto para capturar Virgílio. A Polícia Civil ainda não sabe se é um Taser ou uma arma de fogo.
“Antes de sair, é possível ver que há ‘flashes’ dentro do veículo, que até parecem tiros. No entanto, um dos executores passou pelo local com muita calma, o que mostrou que eles poderiam ser simplesmente luminárias de uma arma de choque”, diz a reportagem recebida pelo Metrópoles.
A polícia também colheu depoimentos de parentes do porteiro e descobriu que um de seus três filhos, Paulo Henrique Mendes, de 35 anos, havia saído para licença emergencial no dia do sequestro.
Aos investigadores, o filho inicialmente alegou que teria viajado para o Rio Grande do Sul e depois para o Paraguai porque “teria contraído empréstimo com agiotas e eles teriam sequestrado seu pai”.
No entanto, em novo pronunciamento, Paulo substituiu sua história. Ele disse que roubou R$ 88 mil de uma tabacaria no centro de São Paulo, mas foi pego. Pessoas ligadas ao status quo teriam sequestrado seu pai e dito que só o libertariam se ele pagasse. dívida.
Após o sequestro, Paulo teria feito dois depósitos de 44 mil reais em uma conta bancária. Durante as investigações, a polícia descobriu que a conta pertencia à dona da tabacaria, conhecida como Arlete Ribeiro Gomes de Souza Melo, de 56 anos.
O comprovante de pagamento foi enviado por meio de Paulo para um número de celular de Kleber Kretli Kima, 38, genro de Arlete. Aos investigadores, Paulo também mostrou as mensagens que trocou com esse contato.
“Seu pai está bem, vai pagar o resto”, diz um trecho da troca verbal atribuída a Kleber. “Esse é o crime. “
Nesta sexta-feira (2/2), a Polícia Civil foi até a casa da empresária e fez uma vistoria para prender ela e o genro em flagrante delito. O Metrópoles não tem a defesa dos suspeitos.
Arlete admitiu à polícia que teve conversas sobre sequestrar Paulo ou um de seus parentes para forçá-lo a pagar a dívida, mas que pode simplesmente “esclarecer quem sequestrou a vítima”.
Kleber disse que “tinha conhecimento do sequestro” e que Paulo teria devolvido a quantia a Arlete por arrependimento.
A Polícia Civil solicitou que esse ato fosse convertido em prisão preventiva. O goleiro ainda não foi encontrado.
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