Uma organização criminosa foi alvo de uma operação nesta quinta-feira (1), por meio da Dracco (Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) de Alagoas, que viu o cumprimento de mandados de prisão em Mato Grosso do Sul. No estado, foram 61 mandados de prisão, totalizando 19 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão. A organização era envolvida com o tráfico de drogas e levava uma vida luxuosa.
Os estados foram: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. .
Segundo as investigações, as duas organizações criminosas atuavam no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes, e já teriam movimentado R$ 300 milhões. Ainda segundo as investigações, o grupo esbanjava uma vida de luxo, com imóveis de alto padrão, veículos e viagens.
Mais de 300 mandados de prisão foram cumpridos em Alagoas e em outros 16 estados do país. A investigação começou em março de 2021 para apurar a atuação criminosa de outras quatro pessoas, dois casais, acusados de tráfico de drogas em Alagoas.
Já são conhecidas filiais nos 17 estados alvo da operação. Foram investigados criminosos que atuavam no tráfico de drogas como fornecedores e norte-americanos que atuavam como fornecedores de drogas para líderes de alguma das organizações criminosas.
A organização criminosa era liderada por um alagoano, que realizava a distribuição de drogas para outros municípios de Alagoas, onde há predominância da facção criminosa que o indivíduo integra.
Ele também descobriu que os fornecedores de medicamentos que abastecem o mercado alagoano eram do estado de São Paulo. Eles obtinham a droga de Mato Grosso do Sul, vendida por meio da organização criminosa e de fornecedores do estado do Amazonas, que faz fronteira com a Colômbia e o Peru.
Os dois grupos utilizavam esquemas de lavagem de capitais, com a utilização de empresas de vários segmentos, como peixarias, de aluguel de veículos, de manutenção de automotores, depósitos de bebidas, de transportes de cargas, dentre outras. Além disso, ficou comprovado o uso frequente de contas bancárias de pessoas próximas e outras identificadas como laranjas, a fim de movimentar grandes quantias de dinheiro de forma ilegal.
Nesse contexto, foram verificadas movimentações monetárias superiores a R$ 300 milhões. Os integrantes das duas organizações criminosas desfrutavam de um padrão de vida mais elevado e viajavam, também usavam carros e outros itens de luxo, além de possuírem casas e apartamentos em condomínios de alto padrão.
Alagoas – 27 mandados de prisão, sete mandados de busca e 20 mandados de busca e apreensão; Amazonas – 29 mandados de prisão, sendo 3 de prisão e 26 de busca e sequestro; Bahia – dois mandados de busca e apreensão; Ceará – 11 mandados de prisão, sendo 3 de prisão e 8 de busca. e apreensão; Goiás – 10 mandados de busca e apreensão; Mato Grosso – treze mandados de prisão, sendo 3 de prisão e 10 de busca e apreensão; Mato Grosso do Sul – 61 mandados de prisão, sendo 19 de prisão e 42 de busca e apreensão; Minas Gerais – cinco mandados de prisão, sendo um de prisão e quatro de busca e apreensão; Pará – 40 mandados de prisão, sendo 14 de prisão e 26 de busca e sequestro; Paraná – mandado de prisão; Pernambuco – 3 mandados de prisão, sendo dois de prisão e um de busca e apreensão; Piauí – dois mandados de prisão, um de busca e outro de busca e apreensão; Rio de Janeiro – 11 mandados de prisão, sendo 4 de prisão e sete de busca e apreensão; Rio Grande do Norte – ordem de busca e apreensão; Roraima – 04 mandados de prisão, sendo um de prisão e dois de busca e sequestro; Santa Catarina – 4 mandados de prisão, 3 mandados de busca e sequestro; São Paulo – 84 mandados de prisão, sendo 19 de prisão e 65 de busca e apreensão.