Os últimos dez anos do Correio do Estado serviram para consolidar ainda mais o papel de formador de opinião que o jornal se tornou em Mato Grosso do Sul, graças à credibilidade adquirida nos primeiros 60 anos de circulação.
Com o avanço da tecnologia, o jornal também passou a investir na parte eletrônica, fortalecendo assim seu site, sem deixar que a edição impressa perdesse força entre seus leitores inabaláveis.
O início da nova década foi marcado pelo escândalo envolvendo o ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (sem partido), que acabou renunciando para permitir que Alcides Bernal (PP) retornasse ao cargo em fevereiro de 2015.
Naquele mesmo ano, as ruas de Mato Grosso do Sul e das principais cidades do Brasil foram invadidas por manifestações pedindo o impeachment da então presidente da República, Dilma Rousseff (PT), que, no entanto, se posicionou em agosto de 2016.
Também em 2016, o então deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) foi eleito prefeito de Campo Grande, cargo que ocupou até abril de 2022, quando renunciou para disputar o governo do Estado, mas não conseguiu chegar ao segundo turno depois que foi denunciado por assédio sexual.
Dois anos depois, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso, acusado de corrupção, manchando a história política do ex-metalúrgico que ocupou a Presidência do Brasil.
Em julho de 2018, o ex-governador André Puccinelli (MDB) e seu filho, o advogado André Puccinelli Júnior, foram presos novamente pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro e peculato, e já haviam sido presos em 2017, a partir da Operação Lama Asfáltica.
Em outubro de 2018, o Correio do Estado acompanhou o recuo da direita à força no Brasil, com a eleição de Jair Messias Bolsonaro como presidente da República pelo então PSL.
A “onda Bolsonaro” ajudou a eleger inúmeros novatos, mas não impediu que Reinaldo Azambuja fosse reconduzido para o seu segundo mandato como governador de Mato Grosso do Sul.
Em março de 2020, a Covid-19 foi declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Correio do Estado registrou o início da disseminação do vírus em Mato Grosso do Sul e em diversos países e regiões do mundo.
Em 2022, o Correio do Estado unificou as plataformas dos jornais impressos com a versão online. Ainda em 2022, o jornal noticiou o retorno de Lula à presidência da República, derrotando Jair Bolsonaro, enquanto Eduardo Riedel (PSDB) entrou para a história de Mato Grosso do Sul. como o primeiro governador eleito do mesmo partido do ex-chefe de Estado.
Em dezembro de 2022, o jornal noticiou que a Operação Terceirização de Ouro afastou dos cargos os conselheiros Waldir Neves, Iran Coelho das Neves e Ronaldo Chadid do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS). Os afastamentos duraram 180 dias, mas acabaram sendo prorrogados e até hoje os três conselheiros estão impedidos de retornar à Corte de Contas.
O ano de 2023 foi marcado pela morte do jornalista Antonio João Hugo Rodrigues, em 19 de setembro, pondo fim à brilhante carreira do ex-diretor do Correio do Estado, que contribuiu para o fortalecimento do jornal em Mato Grosso do Sul.
É também o primeiro ano de Eduardo Riedel como governador, e um dos destaques do novo líder executivo estadual é a criação da primeira lei do Pantanal, que promoverá a conservação e a cobertura do bioma Pantanal.
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Para quem quer resolver problemas pessoalmente, o Departamento de Trânsito do Estado de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) anunciou que não prestará atendimento presencial nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro. de acordo com o decreto sobre licenças e opcionais em 2024.
O Detran-MS orienta os cidadãos que desejarem atendimento a procurar a agência mais próxima até sexta-feira (09). O serviço será retomado nesta quarta-feira (14), a partir das 13h, nos 79 municípios do estado.
Apesar dos dias de recesso, a empresa destaca que aproximadamente 95% delas podem ser feitas praticamente pelo portal de atendimento Meu Detran ou pelo aplicativo Detran MS.
No estado, a exigência presencial é exigida em seis categorias:
Para o consumidor que precisa realizar pagamentos, o Detran-MS informou que a compensação cairá conforme o calendário bancário, sendo que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) comunicou por meio de nota que no feriado de Carnaval, nos dias 12 e 13 de fevereiro, não haverá atendimento nas agências e tão pouco compensações bancárias.
No caso dos consumidores cuja autorização expirou, se pretendem viajar, devem pagar antecipadamente para que o pagamento seja efetuado o mais rapidamente possível.
No entanto, os motoristas cuja Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tenha vencido, dentro do prazo de 30 dias, podem dirigir normalmente sem se preocupar com possíveis obstáculos na rota. O agendamento da renovação da carteira de habilitação pode ser feito pela página online. usando o link (https://www. meudetran. ms. gov. br/)
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A história do Correio do Estado se confunde com a história de seus colaboradores, que, ao longo desses 70 anos, contribuíram para consolidar a credibilidade do jornal em Mato Grosso do Sul.
Ao longo das sete décadas, centenas de funcionários já passaram pelo Correio do Estado e, ao mesmo tempo em que ajudaram a escrever a história do jornal, também tiveram as suas próprias trajetórias, pessoal e profissional, marcadas pelo jornal.
O editor-chefe do Correio do Estado, Eduardo Miranda, não era nascido quando foi publicada a primeira edição do jornal, mas já colabora há pelo menos metade de sua vida.
“Para mim é uma extensão da minha vida, entrei no Correio do Estado com 21, 22 anos. Acabei de me formar em jornalismo e comecei como jornalista, então fiz todas as carreiras e estou aqui até hoje. “Então, para mim, isso também faz parte da minha história”, disse.
“Para mim é assim, é uma honra fazer parte disso, estar com todos da equipe, enfim, dar uma contribuição para o jornalismo, para a sociedade”, completou o editor-chefe.
O ex-editor-chefe Ico Victório trabalhou no Correio do Estado por 28 anos, de 1992 a 2014, e seguiu outras etapas do jornal, ocupando também diversos cargos.
“Foi onde construí meu círculo familiar e depois passamos por várias transformações. Comecei como jornalista e acabei como editor. É motivo de orgulho para mim. Um motivo de orgulho para mim e para o meu círculo familiar”, disse. .
Ele também ressaltou o carinho e respeito que tem por todos da equipe, em especial aos diretores Ester Figueiredo e Marcos Rodrigues e o fato do jornal ter formado grandes profissionais.
“Aprendi muito lá. Acredito que o Correio do Estado foi uma escola, formou grandes jornalistas, tanto aqueles que aqui ficaram, como foram para São Paulo, Rio de Janeiro. Hoje a gente tem jornalistas de expressão no O Globo, Folha de São Paulo, que realmente passaram pelo Correio do Estado. Isso é motivo de orgulho, porque foi uma escola de excelência”, afirma.
Além da privacidade e das relações, o ex-editor-chefe também destaca o papel do Correio do Estado como líder conceitual e social.
“O Correio do Estado se posicionou como um jornal de vanguarda, à frente do noticiário e, em algumas situações, controlou ser o porta-voz da população, alguns gargalos em Campo Grande foram resolvidos através do jornal, nós denunciamos e aí o prefeito, o governador, os deputados ou vereadores foram obrigados a tomar medidas seguras, não para atender aos Correios do Estado, mas às necessidades da população de Campo Grande e Mato Grosso do Sul”, ressaltou.
Não é o jornal Correio do Estado que responde às necessidades da sociedade mato-grossense do Sul, mas também a Fundação Barbosa Rodrigues, do mesmo grupo, criada em agosto de 1982 pelo professor e jornalista José Barbosa Rodrigues.
O presidente da Fundação, Marcílio de Souza Silva, afirma que trabalhava como professor de educação física, quando foi convidado para realizar uma competição esportiva em 1981 por José Maria Rodrigues, onde construiu amizades que perduram até hoje.
“Depois do evento esportivo, fui convidado para ser responsável pela distribuição do jornal e por continuar gerando a Copa Canarinho. Através do meu trabalho, da determinação e popularidade do jornal, pude ensinar meus 3 filhos”, disse.
Ele lembra que foi assessor da Fundação de 1982 a 2014, a convite de Antônio João Hugo Rodrigues. Foi vice-presidente e depois assumiu a presidência, cargo que ocupa ultimamente.
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