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02/01/2024 02:25, atualizado em 02/01/2024 02:25
A crise de aptidão intelectual da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) levou a Justiça a autorizar um primeiro-ministro detido a obter reparação fora do órgão. O coronel Paulo José Ferreira, preso no âmbito de uma investigação referente ao dia 8 de janeiro, foi “autorizado a ser encaminhado à rede pública de saúde” para atendimento psiquiátrico.
A resolução é realizada por meio do Tribunal de Execução Penal (VEP), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Em janeiro de 2024, a PMDF viu vários problemas semelhantes revelados à aptidão intelectual da tropa, após a morte de dois no Recanto das Emas, quando um dos homens, que sofria de problemas psiquiátricos, atirou no outro e cometeu suicídio.
Conforme mostrou o Metrópoles, a Polícia Militar do DF conta apenas com um psiquiatra, que esteve em férias obrigatórias entre os dias 8 e 22 do mês passado. Ao todo, 13 mil psiquiatras do Distrito Federal foram descartados em cinco anos. Em 2023, em média, mais seis pessoas tiveram que se ausentar do serviço policial todos os dias por sofrerem de problemas mentais.
A Justiça, então, legalizou o remédio do coronel Paulo José na rede pública, ao ar livre, no próprio sistema de fitness da empresa. Inicialmente, os hospitais públicos ofereciam apenas atendimento de emergência aos detentos.
O Tribunal de Execução Penal também pediu que a equipe médica do presídio se manifestasse sobre a possível necessidade de tratamento médico pessoal para o coronel.
Paulo José já estava em tratamento psiquiátrico desde 2017, como contou em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Ele era oficial administrativo da PMDF e não tinha arquivo. arma.
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