Rio Grande do Norte tem R$ 112,3 milhões para investir em projetos de progressão regional

O Governo Federal investiu em 2023 cerca de R$ 6 bilhões em ações de desenvolvimento regional e territorial. Os recursos contemplam implantação de infraestruturas produtivas, fomento a arranjos produtivos locais, pavimentação de vias e estradas vicinais, construção de pontes e compra de equipamentos e máquinas.

No Rio Grande do Norte, estão previstas 73 obras, com investimento de R$ 112 milhões. Os recursos são provenientes de R$ 73,9 milhões para pavimentação de vias, R$ 7,1 milhões para recuperação de vias vicinais, R$ 2 milhões para estruturas de pontes, além da estrutura e reforma de mercados municipais (R$ 1,2 milhão) e aquisição de equipamentos (R$ 8,1 milhões).

Obras de pavimentação e recuperação de estradas estão em andamento em municípios como Major Sales, Macaíba, Assu, Japaratuba, Maxaranguape, Ceará Mirim, São Miguel do Gostoso, São José de Mipibu, Touros, Serra Caiada, Santana do Seridó, Parelhas, Taboleiro Grande, Nova Cruz e São Bento do Norte.

A estrutura das pontes está prevista nos municípios de Janduís, Pau dos Ferros, Itaú e Jardim de Piranhas. Está prevista a estrutura e status quo dos mercados municipais de Canguaretama, São Gonçalo do Amarante (mercado de artesanato) e a renovação da Feira de Natal. na capital paulista.

No total nacional, são mais de 2 mil iniciativas, que beneficiam os 26 estados do país, além do Distrito Federal, via Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Dos R$ 6 bilhões, R$ 1,9 bilhão foram repassados em 2023 e R$ 4,1 bilhões estão empenhados para repasse em 2024. É o maior volume investido pela Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial desde sua criação, em 2006.

“Este primeiro ano demonstra o compromisso do governo em vender progresso e reduzir as desigualdades regionais. Assumimos políticas e planos regionais e territoriais e ampliamos a capacidade de controle dos entes federados”, afirma a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo.

VENDA – Em 2023, o governo federal recuperou 452 estradas vicinais, pavimentou 761 estradas, concluiu ou manteve 11 obras rodoviárias nacionais e construiu 79 pontes em todos os estados. Além disso, foram investidos mais de R$ 530 milhões na aquisição de 625 máquinas e dispositivos para o desenvolvimento da produção; R$ 77 milhões para a execução de 48 contratos municipais; R$ 16 milhões em sete frigoríficos públicos; R$ 6,5 milhões para a estrutura de dois entrepostos aduaneiros e cinco entrepostos municipais para impulsionar a economia regional e a capacidade produtiva de pequenas comunidades.

ROTAS – Outra ação prioritária em 2023 é o Programa Estradas de Integração Nacional, que incentiva o empreendedorismo, o cooperativismo e a inclusão produtiva, permitindo que as indústrias trabalhem em conjunto com outros locais, estados e até países.

Foram implantados 15 novos projetos rodoviários, abrangendo 68 movimentos de certificação, assistência técnica, aquisição de insumos e aparelhos e agroindústrias, beneficiando 64 mil famílias de produtores. Além disso, o MIDR implementou duas novas rotas (mandioca e aves). ) e cinco novos eixos (Rota do Peixe e da Moda em Minas Gerais, Rota da Biodiversidade no Amapá, Rota da Avicultura na Paraíba e Rota do Mel no Paraná).

Outros centros estão sendo implantados nas Rotas do Mel (Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba), Rotas da Avicultura Caipira (Ceará), Rotas da Moda (Pernambuco) e Rotas da Mandioca (Amapá e Bahia).

“O Rotas de Integração causa impacto significativo no dia a dia. Estamos em 3.670 municípios, sempre com a missão de levar desenvolvimento com base na sustentabilidade e apostando na agricultura familiar, nas associações e cooperativas, como alavancas de desenvolvimento regional”, destaca Adriana Melo.

BIOREGIO — Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável, a inovação e a criação de tarefas por meio da bioeconomia regional, o MIDR também criou o Programa de Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável (BioRegio) no ano passado. A estratégia será implementada em outros biomas, levando em consideração as particularidades da região. Povos indígenas, comunidades tradicionais, familiares, agricultores e empreendedores, especialmente jovens e mulheres, são o público-alvo.

Em 2023, três projetos foram iniciados: o Plano da Bioeconomia do Amapá, em parceria com a Universidade Federal do Amapá (Unifap), que visa mapear os recursos da bioeconomia do estado (R$ 1,6 milhão); o plano de capacitação de produtores de cacau do Xingu, no Pará, também em parceria com Unifap-Biotec (R$ 2,4 milhões); e o desenvolvimento de pesquisas aplicadas e construção de uma ferramenta para certificar produtos no Centro de Bioeconomia e Biotecnologia Médica e Inovação da Caatinga (CEBBI Caatinga), na Universidade de Federal de Campina Grande, na Paraíba (R$ 3,3 milhões).

RETOMADAS — As políticas e planos de base regional e territorial do Brasil também foram destaque em 2023. Uma das prioridades foi a reformulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). O Governo Federal reativou o Comitê Executivo da PNDR, além de instalar um Núcleo de Inteligência Regional e um Grupo de Trabalho voltado à territorialização da política industrial.

Além disso, foram investidos R$ 1,7 milhão no Projeto Linguagem Simples, que visa tornar a política acessível à sociedade, e realizada consulta pública, que recebeu 87 contribuições que estão sendo incorporadas para aperfeiçoar o texto da PNDR, que já se encontra em apreciação pela Casa Civil da Presidência da República, com previsão para publicação ainda no primeiro semestre de 2024.

Em parceria com a Escola Superior de Administração Pública (ENAP), o MIDR também planeja formalizar o programa Cidades Intermediárias, que tem como público-alvo cidades médias, especialmente do Amazonas, Nordeste e Centro-Oeste, pelo papel que desempenham no movimento. de bens, instalações e bens das capitais para o interior do país.

Outra iniciativa é a reativação do Plano Sub-regional de Desenvolvimento Sustentável do Xingu (PDRSX), cujo comitê de controle foi reativado em junho do ano passado. Até o momento, o escritório analisou 30 dos 44 projetos paralisados ​​desde a última gestão. 12 já foram liberados para pagamento, totalizando R$ 4,4 milhões. Além disso, foram aprovados outros 3 milhões de reais para novos projetos. Aproximadamente mais 500. 000 pessoas serão beneficiadas pelos recursos do PDRSX.

CAPACIDADES — Com o objetivo de gerar movimentos dinâmicos e métodos que possam gerar empregos e fontes de renda nos municípios brasileiros, o MIDR lançou, em maio de 2023, o Programa de Desenvolvimento de Capacidades para a Integração e Desenvolvimento Regional (PCDR). a capacidade de controle e sustentabilidade institucional dos municípios para melhor atender a população local, garantindo maior autonomia fiscal e monetária dos municípios.

O programa recebe projetos de instituições de ensino e pesquisa da rede federal, a partir do diálogo com os municípios, para identificar as necessidades de capacitação em proteção e defesa civil, segurança hídrica, desenvolvimento regional e territorial e fundos e instrumentos financeiros.

PORTARIA TERRITORIAL — O ano de 2023 também foi marcado pela retomada das discussões sobre o avanço da Política Nacional de Ordenamento do Território (PNOT) e sua importância para o progresso do país e a melhoria da qualidade de vida da população”. Muitos dos impasses semelhantes ao uso e à profissão do território devem-se a dificuldades de coordenação e à falta de órgãos de negociação. O PNOT é uma política transversal por natureza e busca criar órgãos de governança sustentável, de forma participativa e com o envolvimento da sociedade”, explica Adriana Melo.

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