O Rio Grande do Norte fechou 2023 com saldo de 22,6 mil empregos formais. Nos 12 meses, foram 212,5 mil inscrições e 189,9 mil demissões. O conhecimento da Novo Caged foi atualizado nesta terça-feira, 30, por meio da Secretaria do Trabalho e Emprego.
O resultado no Rio Grande do Norte foi positivo nos cinco setores da economia avaliados pela Novo Caged. O setor teve o maior número de vagas de emprego, com 11. 434, seguido por indústria (4. 349), estrutura (3. 824), indústria (1. 812) e agropecuária (1. 211).
No departamento por meio de municípios, Mossoró é o que mais gerou oportunidades de emprego formal no estado em 2023. O saldo de 6,9 mil tarefas formais é dado no município. É seguido por Natal (5,2 mil), Parnamirim (2 mil), São Gonçalo do Amarante (1,3 mil) e Açu (1,074). O estoque global, ou seja, o número de servidores públicos com carteira de trabalho no estado, fechou 2023 em 480,9 mil.
No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+14.700). Potiguares com ensino médio completo foram os principais atendidos (+18.890) com as vagas. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 17.058.
SAZONAL – Em dezembro, mês que sazonalmente registra mais demissões do que contratações, foram 13,4 mil inscrições e 16 mil demissões no Rio Grande do Norte, para 2,5 mil vagas negativas.
NACIONAL — Em nível nacional, o saldo de empregos formais é de 1,48 milhão de empregos formais em 2023, resultado de 23,2 milhões de emplacamentos e 21,7 milhões de demissões.
O saldo positivo foi registrado nas cinco regiões e nas 27 unidades federativas, segundo o Novo Caged (veja infográfico). A região com maior número de empregos criados foi o Sudeste, com saldo de 726,3 mil postos de trabalho criados no ano.
O Sudeste também abriga os 3 estados com maior número de empregos formais criados no ano. São Paulo fechou 2023 com saldo de 390,7 mil vagas, seguido por Rio de Janeiro (160,5 mil) e Minas Gerais (140,8 mil).
SETORES — A maior expansão do emprego formal foi registrada no setor de Serviços, com saldo de 886. 256 postos de trabalho (-4,4%), com destaque para Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliário, Profissional e Administrativo (380. 752) e Administração Pública. , Defesa, seguridade social, educação, aptidão humana e social (204. 859).
A segunda maior expansão registrada no setor de Comércio, com saldo de 276. 528 postos de trabalho (-2,9%), é explicada pela forte aceleração do setor no quarto trimestre, com o Comércio Varejista de Mercadorias gerando 39. 042 empregos e as Lojas de Conveniência 13. 967, além das Vendas. Combustível automotivo que gerou 15. 002 empregos no ano.
A construção civil, com saldo de 158. 940 (-6,6%), ocupa o terceiro lugar, seguida pela indústria, que gerou 127. 145 empregos (-1,5%) e pela agropecuária, com 34. 762 empregos (-2,1%) gerados no ano.
GRUPOS — Os resultados mostram ainda que a geração de empregos foi maior entre os homens (840.740 postos) do que entre as mulheres (642.892 postos). Para a população com Deficiência, o saldo foi de 6.388 postos de trabalho, um crescimento de 40,1% em relação a 2022, mostrando o resultado das ações de inclusão.
Em termos de raça/cor, o número de retornos concluídos aumentou drasticamente em 2023. A maior geração de vagas neste ano foi para pardos (682. 072), seguidos por pretos (136. 934) e brancos (135. 441). ), amarelo (42. 391) e indígena (1. 539).
SALÁRIO — O salário médio real de admissão em dezembro foi de R$ 2. 026,33, com leve alívio de R$ 6,52 em relação ao preço ajustado de novembro (R$ 2. 032,85). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, que leva em conta os ajustes em função da sazonalidade do mês, o ganho real é de R$ 40,17 (-2,0%).