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02/01/2024 16:12, atualizado em 02/01/2024 16:15
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) deu cinco dias úteis para que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) apresente explicações sobre as denúncias de suposto direcionamento de vagas em processos seletivos para contratação de pessoal.
Além disso, a Corte pediu que fosse justificado um possível favorecimento a candidatos que trabalham ou trabalharam no passado no instituto. Esta é a segunda vez em menos de uma semana que o Iges-DF é atacado por meio do TCDF por supostas fraudes no processo de variedades.
Na denúncia protocolada por meio do Ministério Público junto ao TCDF (MPjTCDF), o estabelecimento apontou que há “falta de objetividade nas seleções do instituto”, o que viola os princípios da impessoalidade e da moralidade.
Entre os outros transtornos destacados pela representação analisada perante o tribunal está a exclusão de um candidato que se candidatou ao cargo de analista de contratos – ainda em fase de avaliação do curso – apesar de preencher todos os requisitos obrigatórios.
O MPJTCDF também tomou conhecimento de possíveis irregularidades na Circular nº 101/2023, com vagas para o cargo de Analista Administrativo. A denúncia observou que nenhuma investigação do recurso colocou em dúvida a experiência exigida pelos candidatos.
Somente os participantes que no passado preencheram a vaga ou desempenharam uma função semelhante dentro do próprio instituto podem atender a esse requisito, indicando uma orientação concebível para as vagas.
Há também um traço de favoritismo na candidatura ao cargo de analista de mobilidade. A denúncia afirma que, embora não tivesse currículo falsificado, apenas o quinto candidato no processo de candidatura, que seria do Iges-DF, teria sido qualificado em nível de análise curricular.
O MPjTCDF acrescenta que, “dos 351 candidatos classificados na fase de pesquisa curricular, 53 são ou foram funcionários do Iges-DF”, o que corresponde a cerca de 15% dos admitidos.
A representação também questionou a falta de objetividade na fase de entrevista. Os candidatos relataram que as perguntas dos entrevistadores raramente eram genéricas, o que não permitia um exame objetivo do que procuravam avaliar, e raramente muito específicas, exigindo sabedoria interior. O Iges-DF tem rotinas para conseguir dar uma resposta aceitável, fato que foi prejudicial aos concorrentes externos.
Procurado pelo Metrópoles, o Iges-DF não havia se posicionado até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
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