Em janeiro, o site do Consórcio Antiferrugem registrou 51 relatos de ferrugem asiática no Rio Grande do Sul, 96% dos quais foram registrados antes da fase de enchimento da vagem (nível de desenvolvimento R5). Em outras partes do país, a doença tem sido relatada basicamente na fase de enchimento de vagens (níveis de desenvolvimento R5), o que mostra um início precoce da doença no Rio Grande do Sul, alerta a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja. Hoje, o estado tem 88 casos da doença: 37 ocorridos em dezembro e 51 em janeiro.
A ferrugem-asiática da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a mais severa da cultura, pode causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada. As estratégias de manejo da doença são: a ausência da semeadura de soja e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução do inóculo do fungo, a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada como estratégia de escape da doença e a utilização de fungicidas.
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