Eventos extremos: janeiro de 2024 marcado por chuvas acima da média na Bahia, Rio de Janeiro, Pará e Minas Gerais

08/02/2024 às 21:10

Chuvas Inmet ‧ Foto: DivulgaçãoTamanho da FonteA-A

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta quarta-feira (7), um estudo sobre os fenômenos meteorológicos ocorridos no Brasil em janeiro de 2024.

O mês foi marcado por episódios de chuvas que causaram alagamentos, deslizamentos e danos ao agronegócio. Destacam-se as chuvas ocorridas nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Pará e Minas Gerais, cujo acumulado superou a média antiga.

Nas regiões de São Paulo, Mato Grosso, Piauí e Goiás, as chuvas não são suficientes para atingir a média.

O mês de janeiro também foi marcado pelo calor, típico do verão, e pela influência do El Niño.

Chuva

Em janeiro, o maior acúmulo de chuva ocorreu em uma faixa que se estende do lado noroeste da região norte, a área central do país, e atinge o leste das regiões sudeste e sul.

Os excessos nessas regiões do Brasil se devem à organização de um canal de umidade, além da presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZAS).

Dois episódios de AS foram observados neste mês: o primeiro entre os dias 3 e 7 e o último entre os dias 23 e 29.

Nas regiões Norte e Nordeste, foram observadas chuvas nas regiões do Pará, Ceará e Bahia. Ponto mais alto para Iguatu (CE), com 107,0 mm; Paragominas (PA), com 101,0 mm; 1 e Bar (BA), com 130,2 mm, 2. A influência da ZCAS também contribuiu para as fortes chuvas em Boca do Acre (AM), que acumularam 214,6 mm no dia 4. A mistura de calor e umidade superior, reforçada pela influência da ZCIT, precipitação em Belém (PA), com 116,9 mm, e Castanhal (PA), com 99,2 mm, também no dia 7.

A ZCAS provocou chuva nas regiões Centro-Oeste e Sudeste potencializando as instabilidades nos municípios de Rio Claro (RJ), com 133,6 mm, no dia 4 e Sorriso (MT), com 104 mm, no dia 5. Logo em seguida, o avanço de uma frente fria favoreceu a ocorrência de chuva expressiva em Duque de Caxias – Xerém (RJ), com 162,2 mm; Rio de Janeiro – Vila Militar (RJ), com 151,8 mm; Rio de Janeiro – Jacarepaguá (RJ), com 126 mm, todos no dia 14. Já no dia 23, a organização de um canal de umidade provocou acumulados de chuva em São José do Xingu (MT), com 138,6 mm e Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), com 101,2 mm.

Por fim, a mistura de sistemas meteorológicos, como frentes sem sangue e baixa tensão, tem provocado chuvas na região sul, assim como os efeitos do fenômeno El Niño, que continua e deve enfraquecer nos próximos meses. No dia 18, Cruz Alta (RS) acumulava 112,7 mm; Ibiruba (RS) atingiu 104,2 mm, com fortes rajadas de vento em algumas áreas atingindo valores de mais de cem km/h. Além disso, no dia 21, Itapoá (SC) acumulou 162,0 mm e Campina da Lagoa (PR) chegou a 106,4 mm.

Fonte: Ascom/Inmet

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