À medida que o Carnaval se aproxima, o Procon Assembleia aconselha os foliões a estudarem custos e facilidades antes de comprar ingressos ou contratar instalações, em um esforço para evitar surpresas desagradáveis e garantir que as festividades não sejam violentas.
Segundo a diretora da entidade, Mileide Sobral, trata-se de comparar os custos de outros fornecedores antes de comprar. Outra dica é verificar, na hora de comprar abadas, se eles vêm de loja legal.
“Quando se trata de festas pessoais e abadas, é só comprar de veículos oficiais para evitar problemas de longo prazo. Em caso de acidente, conseguir ajuda pode ser difícil”, sugere o diretor.
Quanto às facilidades oferecidas, orienta-se que os foliões exijam das instituições as regras dos eventos de forma transparente e prévia.
“Normalmente nesta época do ano os bares também são organizados. Veja como a barra apresenta problemas como horas, datas e taxas imagináveis. Se houver cobrança de apólice, o cliente terá que ser informado previamente. “”Vale ressaltar que, para as atrações artísticas, essa regra não se aplica às atrações mecânicas. O cliente quer ter consciência de suas características e direitos”, disse Sobral.
Em caso de perda e imposição de multa, é fundamental que o cliente esteja ciente de que existem leis, sejam estaduais ou do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que classificam esse hábito como abusivo. Além disso, a cobrança de 10% sobre taxas de serviço ou gorjetas é opcional para o cliente, embora ele também deva ser informado.
Figurinos, adereços e supervisão.
Muitas pessoas esperam o ano inteiro para vestir uma fantasia de carnaval, mas na hora de comprar a roupa, além da preferência, a política de troca da loja deve ser levada em consideração.
A troca só é obrigatória quando o produto apresenta defeito. Para compras online, o CDC se compromete a se arrepender em até sete dias após assinar ou receber o produto ou serviço adquirido fora do local.
“É preciso verificar as situações de troca de um produto; É um chamado para prestar atenção no tamanho, porque é parecido com situações de troca”, refletiu Sobral.
Atenção redobrada também às fantasias infantis certificadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Essa é a orientação do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Roraima (Ipem-RR), que se prepara para fiscalizar lojas de itens carnavalescos, para garantir a qualidade e segurança dos produtos vendidos.
“Às vésperas do Carnaval, o governo estadual, por meio do Ipem, intensifica a fiscalização de produtos que exigem o selo obrigatório de verificação do Inmetro, como fantasias infantis, brinquedos que acompanham fantasias, acessórios e preservativos”, explicou a presidente do instituto, Isabelle Dias.
De acordo com o gerente de compliance do Ipem, Vitor Alves Neto, uma dica de proteção é verificar se as fantasias infantis possuem etiqueta com dados completos. “Essa etiqueta terá que detalhar as partes do tecido, como 100% poliéster, além de apresentar o CNPJ do fabricante, marca, país de origem e tamanho”, disse.
Outra para os pais e/ou responsáveis é se atentar a produtos com fios e cordões, que podem causar desconforto ou danos à criança.
Os produtos que não estão sujeitos à certificação do Inmetro não estão sujeitos ao controle do instituto. Os adultos, graças ao código de barras, podem realizar suas pesquisas.
“Nossa preocupação é direcionada à faixa etária de 3 a 14 anos. Itens carnavalescos como confete, serpentina e glitter não demandam certificação. Apenas os tecidos utilizados nas fantasias são certificados, garantindo a presença das informações necessárias na etiqueta, assim como os brinquedos que podem vir com a fantasia”, ressaltou o gerente.
Aqui estão algumas dicas rápidas de fantasia:
• Procure o selo do Inmetro no produto.
• ler informações do produto, como instruções de uso e cuidados;
• Compre produtos que estejam rasgados ou com a embalagem quebrada.
Serviços
A Assembleia do Procon recomenda que os foliões denunciem eventuais irregularidades. As denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp (98401-9465) e pelo site da al. rr. leg. br/procon, ou de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. na sede da Superintendência de Programas Especiais, localizada na Avenida Ataíde. Teive, 3510, bairro Buritis.
Os consumidores também podem entrar em contato com o Ipem-RR pelo telefone (95) 98418-6602 ou pelo site; ou consultar em usuário na Avenida Surumu, nº 1719, bairro São Vicente, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30.