Eles vão analisar os efeitos das mudanças climáticas na mortalidade de árvores no Acre

Simone Matías, doutora em Biodiversidade e Biotecnologia, está prestes a realizar estudos visando entender o efeito das mudanças climáticas na mortalidade de árvores na região e, consequentemente, no acúmulo de carbono na região do Acre.

O projeto foi apresentado e aprovado no âmbito do Programa Primeiros Projetos (PPP), financiado com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (FAPAC), em colaboração com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Simone explica que o objetivo é determinar como as mudanças climáticas afetam as emissões e a absorção de carbono nas florestas do estado.

O objetivo de Simone é avaliar alguns desses impactos.

“Esses ajustes têm contribuído cada vez mais para a fragmentação das árvores, o que deixa essa floresta mais aberta, propensa ao acesso ao fogo, por exemplo. Como resultado, essas árvores morrem e, com essa mortalidade das árvores mais altas, a “quantidade de carbono no ambiente está aumentando porque a floresta perde parte do seu serviço, que é essa absorção de carbono”, vai diminuir.

Serão avaliados espaços como Humaitá (que faz fronteira com o estado do Acre); A Fazenda Experimental Catuaba, em Senador Guiomard, e o Parque Zoobotânico, em Rio Branco. Algumas dessas vagas já estavam limitadas em outros estudos realizados através da Universidade Federal do Acre (Ufac).

A ideia de demarcar um domínio do parque zoobotânico interno da UFAC é poder monitorá-lo mais de perto, já que os demais espaços estão em locais mais remotos. Uma vez dentro da universidade, isso é facilitado e pode ser feito mensalmente.

“Na área ambiental, a pesquisa científica tem o potencial de orientar as políticas públicas, gerando instrumentos que podem garantir maior eficiência da execução de ações de preservação, conservação, alternativas sustentáveis para a produção e outros”.

Os recursos são oriundos do Parecer nº 002/2023 – Programa Primeiros Projetos (PPP), que é direcionado a pesquisadores com no máximo 8 anos de doutorado que não sejam bolsas de produtividade do CNPq. Todos os projetos estão sendo executados por pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e cada um rendeu um investimento de R$ 70 mil e tem prazo de implantação de 18 meses, a partir de dezembro do ano passado.

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