Na tarde deste domingo (11), em Campo Grande, ocorreu um incêndio no Camelódromo. As chamas já foram apagadas pelos bombeiros, que intervieram logo a seguir. Seis caixas foram totalmente destruídas e não houve vítimas.
De acordo com o tenente Oliveira, bombeiro, ainda serão realizadas investigações para identificar as causas do incêndio, mas os primeiros dados indicam que a chaminé estava em um dispositivo eletrônico que estava conectado a uma das caixas.
“As barracas estavam fechadas, mas talvez alguém tenha deixado eletrônicos ligados e carregando, não sei se foi um celular ou um laptop, e o calor pode ter iniciado o incêndio”, disse o tenente.
Ele explica ainda que, assim que foram acionados, os bombeiros isolaram o local, fizeram a abertura da porta através de um material específico, tendo em vista que o local estava fechado, e iniciaram o combate às chamas.
O fogo atingiu seis seções eleitorais e, para evitar que se alastrasse para os vizinhos, os bombeiros se encarregaram de pulverizar os demais com água.
“Resfriamos as caixas, depois abrimos as que continham as chamas, fizemos um ataque direto [com água] e apagamos as chamas”, disse.
“Estamos acompanhando, verificando todos os aparelhos que acenderam o fogo, para ver se há calor que possa reacender a chama”, acrescentou.
O tenente afirma que não há risco para os outros boxes ou para a estrutura do prédio e que, após o trabalho de rescaldo, o local será liberado para que os comerciantes avaliem os materiais que perderam.
Também há autorização para a abertura do Camelódromo nesta segunda-feira (11), mas o funcionamento ficará a critério da administração.
Oliveira ressalta que o shopping tem um layout que facilitou o trabalho. “Nós somos as medidas preventivas que o Camelódromo tem, o hidrante, está ajudando e é inteligente destacar a importância da regularização do local, que na maioria das vezes “é o hidrante que tem ajudado”, frisou.
A comerciante Franciele da Silva Nogueira, de 33 anos, é dona de duas lojas de departamento no Camelódromo, uma de roupas femininas e outra masculina. Sua loja de departamentos não foi afetada pelo incêndio, mas ele disse que houve danos causados pela fumaça, considerando que o cheiro permanecia nas roupas.
Além disso, os investidores avaliam perdas devido à água usada nas estações frigoríficas, que danificou eletrodomésticos e produtos.
“É tudo um borrão porque surpreendeu todo mundo. O que a chaminé não destruiu, a água e a fumaça fizeram, mas os anéis se foram e as mãos permanecem, vamos reconstruir, aqueles que não foram tocados, vamos apontar forças para ajudar aqueles que estavam lá”, disse.
O presidente do Camelódromo, Narciso Soares, disse que o posto já foi afetado por um incêndio e que há temores de evitar novos casos.
“Quando fecha, a gente desliga todos os disjuntores para que isso não acontece. Vamos ver o que aconteceu, se foi um aparelho particular que começou a chama. São 373 boxes e graças a Deus não atingiu mais”, disse.
Narciso acrescenta que dois seguranças sentiram o cheiro da fumaça e se viraram, localizando a caixa sobre o fogo. Eles tentaram apagar as chamas com um extintor, mas não conseguiram e acionaram o Corpo de Bombeiros.
O Camelódromo tem câmeras de segurança e as imagens serão analisadas para descobrir os motivos do incêndio.
“Esses medicamentos são contraindicados em casos de suspeita de dengue. “A palavra ilustra campanhas de conscientização em torno da doença e alerta contra o uso de medicamentos conhecidos comprados sem receita médica. A automedicação pode agravar a doença viral e salvar um bom tratamento. .
Entre os vilões da fase inicial da dengue estão os anti-inflamatórios, como os da classe dos salicilatos, o ácido salicílico, conhecido como AAS, ou a aspirina. Seu uso é proibido em casos de suspeita de dengue, pois reduz as plaquetas que servem como e podem salvar a coagulação adequada do sangue, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo.
“A aspirina age nas plaquetas, cortando sua atividade. Em um paciente com dengue, que já tem alívio plaquetário significativo, esse medicamento pode causar ajustes significativos na função plaquetária e seu uso não é indicado”, disse.
Outro vilão na automedicação contra os sintomas da dengue é o ibuprofeno. Também anti-inflamatório, o remédio, usado frequentemente contra febre, pode igualmente influenciar o sistema de coagulação sanguínea. “Vai piorar e causar uma disfunção no organismo”, diz o infectologista.
Também é necessário redobrar a atenção na administração do ibuprofeno em crianças, já que ele é muito usado em tratamentos infantis.
“Por causa de seu efeito anti-inflamatório, pode dificultar a coagulação do sangue. Como a dengue aumenta o risco de sangramento, a doença pode ser agravada ainda mais com o ibuprofeno”, diz Victor Horácio de Souza Costa Júnior, especialista em infectologia pediátrica. no Hospital Pequeño Príncipe, em Curitiba.
Costa Júnior alerta que, além de favorecer o aparecimento dessas manifestações hemorrágicas, o uso não prescrito de anti-inflamatórios pode afetar a acidose metabólica, ou seja, acidez excessiva no sangue, causando piora de todo o metabolismo.
Em casos graves, o sangramento pode ser interno ou externo, expelido pela urina ou mucosas, como narinas e gengivas. Eles também podem ser detectados através de cortes que não impedem ou voltam a sangrar, bem como por um acúmulo de fluxo menstrual.
Como a dengue é uma doença viral, ou seja, causada por um vírus (transmitido pelo mosquito Aedes aegypti), os antibióticos são medicamentos proibidos para aliviar os sintomas, pois tratam doenças bacterianas causadas por bactérias. Entre elas estão a amoxicilina e a azitromicina, que são vendidas sem receita, mas acabam nos armários de muitas famílias, aumentando os riscos da automedicação.
Outro grupo de medicamentos contraindicados em caso de suspeita de dengue são os corticosteroides, também muito utilizados por indicação médica da população, como prednisolona, hidrocortisona e dexametasona.
“Os corticoides diminuem a reação autoimune do organismo, que é justamente o que não precisamos na fase inicial da doença. O corpo tem que combater o vírus e tem que haver uma reação rápida do sistema imunológico. Os corticoides não trarão nenhuma ação favorável, apenas uma perda”, diz Chebabo.
Vale lembrar que a dengue é uma doença em que apenas os sintomas são tratados. Sua fase de pico de intensidade ocorre após o 5º dia de contaminação. “É quando ocorrem ajustes que pioram a doença”, explica Chebabo.
O QUE LEVAR
A indicação inicial é perceber os sintomas e procurar analgésicos, como paracetamol (para dor), e antitérmicos, como dipirona (para febre). Além disso, o repouso e a hidratação são essenciais. Beba bastante água, soro de leite caseiro e água de coco. Se os sintomas persistirem, procure atendimento médico imediato.
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