A América Latina teria se tornado o novo campo de batalha para ataques russos por meio de campanhas de desinformação destinadas a minar a estabilidade regional e influenciar a opinião pública. O Kremlin lideraria esforços para espalhar narrativas que questionam o liberalismo democrático e propagam valores não progressistas, com atenção especial em meios de comunicação como RT (Russia Today) e Sputnik. No cenário latino-americano, o Brasil emergiria como alvo imaginável dessa estratégia, juntando-se a outros países da região.
De acordo com um artigo publicado pela Diálogo Americas, organização ligada ao Comando Sul dos EUA, a América Latina se tornou o novo campo de batalha do ataque russo, que usa campanhas de desinformação para influenciar a estabilidade regional e moldar a opinião pública.
Liderados pelo Kremlin, esses esforços visam questionar o liberalismo democrático e promover valores não progressistas em países como Argentina, Brasil, México e Venezuela.
Meios de comunicação russos como RT (Russia Today) e Sputnik (meios de comunicação estatais que oferecem perspectivas pró-Rússia para um público fora da Rússia) desempenhariam um papel central nessa estratégia, espalhando narrativas acusadas de propaganda pró-regime de Putin.
Além disso, embaixadas russas, pessoas influentes e institutos culturais também estão envolvidos neste esforço coordenado.
No contexto latino-americano, o Brasil emerge como um dos possíveis alvos dessa investida russa. Devido à sua posição geopolítica e sua influência regional, o país representa um terreno fértil para a disseminação de desinformação. No entanto, a extensão e o impacto dessas campanhas na sociedade brasileira ainda estão por ser totalmente compreendidos.
Portanto, se a estratégia russa for bem-sucedida no Brasil, pode ter várias consequências:
Desinformação e propaganda: A proliferação da desinformação pode distorcer a crença pública e gerar polarização na sociedade brasileira.
Influência Política: Seguindo um padrão, há o temor de que a Rússia buscaria influenciar a política brasileira para favorecer seus próprios interesses geopolíticos, apoiando candidatos ou promovendo narrativas que minem a confiança nas instituições democráticas.
Relações internacionais: O crescente papel da Rússia na região pode mudar o equilíbrio de forças e as relações do Brasil com outros países, acrescentam os Estados Unidos.
Segurança cibernética: o acordo da Rússia com ataques cibernéticos e campanhas de espionagem cibernética sugere uma ameaça à segurança cibernética do Brasil.
Fonte: Diálogo das Américas
O Exército Brasileiro, coronel Ivan Dias Fernandes Junior, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército,. . .
Reprodução: Youtube Em meio às recentes notícias sobre a retirada do sigilo do vídeo da assembleia em que o presidente. . .
Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.