A cidade do Rio de Janeiro registrou, nesta quarta-feira (7), a primeira morte por dengue em 2024. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, trata-se de um homem de 45 anos, atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). do Complexo da Maré.
O município está em estado de emergência e declarou oficialmente que vive um surto da doença. Segundo a secretaria, mais 3 mortes estão sendo investigadas em 2024 por suspeita de dengue.
A capital fluminense já confirmou 13.550 casos da doença em 2024, o que representa mais da metade dos casos de 2023 e quase o triplo de casos de 2022.
As áreas da localidade com ocorrência da doença são as regiões de Campo Grande e Guaratiba, na zona oeste, com 476 casos correspondentes a cem mil habitantes.
Para fortalecer a rede de atenção aos pacientes com suspeita de dengue, estão sendo inaugurados nesta semana dez polos de atendimento em diferentes áreas da cidade. Cinco já estão em funcionamento, em Curicica, Bangu, Del Castilho, Campo Grande e Santa Cruz.
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, recomenda que todas as outras pessoas com febre, dores no corpo e dores de cabeça consultem uma academia para saber se estão com dengue.
“O serviço é muito importante para a cura e constitui a rede número um de cuidados, não só nos centros. Essa é a única forma de evitar que a situação se agrave”, disse.
O óbito informado pelo município fluminense se soma a dois óbitos já registrados no estado. A Secretaria de Estado da Saúde informa que já houve óbitos em Mangaratiba e Itatiaia.
Até o dia 5 de fevereiro, quando o painel de conhecimento da Secretaria de Estado foi atualizado pela última vez, havia 25. 136 casos prováveis de dengue no estado. Além dos óbitos apresentados, 21 óbitos estão em investigação.
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A folia reina soberana, mas há outros marcos importantes que, este ano, coincidiram com o carnaval. O Dia Mundial do Rádio e o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência são destaques na semana de 11 e 17/02.