Com discussão, CLDF aprova e Iges vai gerir Hospital Cidade do Sol

Métropolesmetropoles. com

06/02/2024 19:16, atualizado em 06/02/2024 19:37

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na tarde desta terça-feira (2/6), o projeto de lei que visa ampliar as atividades do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) no combate à epidemia de dengue.

A proposta do Governo do Distrito Federal (GDF) transfere ao Iges-DF a gestão do Hospital Cidade do Sol, em Ceilândia, enquanto durarem os efeitos do Decreto nº 45.448, de 25 de janeiro de 2024, por meio do qual o GDF declarou situação de emergência em razão da explosão de casos de dengue.

Houve muita discussão na votação do projeto. Os deputados de base defenderam a medida como essencial para combater a dengue, basicamente por ser uma região administrativa com 40% dos casos registrados no Distrito Federal, assim como Ceilândia. Eleitores da oposição pediram para ampliar a tramitação de ocorrências com mais nomeações de servidores do Ministério da Saúde, sem transferir o controle do Hospital Iges.

Eles também questionam os preços dessa medida, que não foram estimados no texto. Durante a votação, o governo forneceu dados sobre um valor estimado para implementar a ação de nove milhões de reais, por 120 dias. Robério Negreiros (PSD) ressaltou a urgência da aprovação e refutou a acusação de que a transferência configuraria uma ampliação das competências do instituto.

“Ninguém está aumentando a questão do Iges de uma forma perene. Passando a emergência, volta status quo [estado atual]. É muito ruim politizar a questão da urgência. O governo tem o recurso, está no fundo de contingência, mas não sabe se vai ser [enviado] de forma escalonada ou de uma vez”, afirmou Robério.

Fábio Félix (PSol) questionou a direção do Iges e apresentou uma emenda para que o controle do hospital fosse realizado por meio do Instituto por apenas 90 dias, que acabou sendo rejeitada. Autoridades distritais que se manifestaram publicamente contra a alocação temiam finalmente ter enviado uma mensagem à população de que eram contra a expansão do atendimento à dengue.

Apenas Gabriel Magno (PT) votou contra a proposta do GDF. “Essa narrativa de que a única forma de abrir novos leitos no fundo público de saúde é ampliar o Iges é uma mentira. Pode ser aberto por concurso público. Essa chantagem está posicionada nesta Casa”, disse. Félix, Max Maciel (PSol) e Paula Belmonte (Cidadania) se abstiveram.

A previsão é que o Iges-DF, após assumir o controle do hospital, ofereça mais 60 leitos na região administrativa e na rede de atendimento de Ceilândia, que inclui um hospital regional e duas unidades de pronto atendimento (UPAs).

O projeto prevê que um relatório de diagnóstico e um plano de pintura sejam publicados no Iges-DF e na Secretaria de Estado da Saúde (SES-DF).

Despesas, contratos, situações adicionais e documentos fiscais relativos a produtos e instalações adquiridos por meio das montagens controladas pelo instituto também devem ser disponibilizados ao público.

Leia a íntegra da proposta:

Para justificar a ampliação temporária das operações do Iges-DF, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirmou que Ceilândia é responsável por 40% dos casos de dengue no Distrito Federal. Além disso, outros infectados na capital do país representam 20% do total. diagnosticado no Brasil, disse.

“Esta região necessita de leitos adicionais para poder atender frequentemente a população no atendimento das duas UPAs, já que a região tem grande demanda por serviços de ginástica. [. . . É obrigatória a ampliação da capacidade de atendimento do Hospital Regional de Ceilândia ( HRC), através da adaptação do Hospital do Sol Nascente, que terá capacidade para 60 camas adicionais de internamento”, acrescentou o secretário.

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