Casos de dengue: Goiás, Distrito Federal e 3 estados em estado de emergência de saúde pública

A explosão de casos de dengue no Brasil levou Goiás e pelo menos outros quatro estados, além do Distrito Federal, a declarar emergência de saúde pública. Além de Goiás e Cidade do México, Acre, Minas Gerais e a cidade do Rio de Janeiro editaram o decreto.

O Decreto do Estado de Goiás foi publicado na última sexta-feira (2). Dados do Ministério da Saúde apontam que foram registrados 22. 275 casos de dengue e duas mortes no estado neste ano, um aumento de 58% em relação ao mesmo período de 2023.

No dia 27, Minas Gerais emitiu decreto de emergência em saúde pública. Até o dia 29, foram registrados 64. 724 casos prováveis ​​e 23. 389 casos confirmados da doença, além de um óbito e 35 investigados.

O último boletim epidemiológico informa 29. 492 casos prováveis de dengue nas quatro primeiras semanas do ano, além de seis mortes pela doença.

O decreto do estado do Acre editado no início deste ano no dia 5. Até meados de janeiro, o estado havia registrado 2. 532 notificações de casos de dengue. A capital, Rio Branco, lidera o número de casos.

Além das quatro unidades federativas, a cidade do Rio de Janeiro também declarou emergência de saúde pública por dengue. O decreto foi publicado nesta segunda-feira (5), em meio a 20. 064 casos prováveis ​​da doença registrados até 1º de fevereiro.

Vacina contra a dengue

Enquanto isso, o Ministério da Saúde afirmou que definirá, mesta semana, o calendário de vacinação contra a dengue, segundo informou a ministra Nísia Trindade, em visita ao Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (5). O governo já havia divulgado que a imunização, inicialmente de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, começa neste mês nos municípios selecionados. 

“Hoje vamos olhar para a faixa etária de 10 a 14 anos nos municípios que tiveram a dengue mais intensa nos últimos anos e também onde o sorotipo 2 circula no seu máximo, que é o que está intimamente relacionado a essa explosão. . ” . . . casos que temos notado em determinadas localidades e, muitas vezes, com um agravamento”, disse o ministro.

Ele ressaltou que a vacina é uma ferramenta vital no combate à dengue, mas que não terá efeito imediato. Por isso, ressaltou, a eliminação do esgoto nas residências, que são criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, é para salvar da doença.

“No momento, [a vacina] não oferece uma resposta para o cenário atual porque é aplicada com 3 meses de intervalo, pois é uma vacina de duas doses. “Isso vai ter um efeito onde a gente espera controlar a dengue e, no futuro, não ter a dengue como um problema de saúde pública tão grande”, explicou.

Com Agência Brasil

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