Dengue na Cidade do México: inauguração do hospital de caixa da FAB em Ceilândia

Métropolesmetropoles. com

02/05/2024 10:15, atualizado em 02/05/2024 12:37

O Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) começou a funcionar na manhã desta segunda-feira (5/2), no  Distrito Federal. Com a estimativa de realizar 600 atendimentos por dia, a unidade está instalada ao lado da UPA I de Ceilândia, no Setor P Norte.

O hospital possui 60 leitos e atenderá pacientes com dengue 24 horas por dia. Ao todo, 29 militares profissionais de saúde vão atuar na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório.

 

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), participou da inauguração e afirmou que o atendimento aos pacientes começaria a ser atendido por volta das 11h. A unidade deveria começar a operar inicialmente na terça-feira, mas o serviço foi antecipado.

“A reunião deveria começar na segunda-feira e realmente se concretizou. Então, o resto dos moradores de Brasília, em nome do nosso governador Ibaneis, da nossa equipe, do nosso secretário, é um dia de gratidão, porque em uma hora “Mais ou menos, esse domínio total vai poder receber mais ou menos seiscentas pessoas a mais todos os dias. Isso será muito importante para nos proporcionar um maior atendimento hospitalar. Isso reduz a pressão sobre outros hospitais para que possamos atender os casos mais graves, com maior tranquilidade”, enfatizou Celina.

De acordo com a comandante do HCAMP, major Juliana Vandesteen, a unidade será encarregada de atender pacientes com casos mais leves de dengue.

“O paciente vai chegar, vai ter o primeiro acolhimento e ser conduzido para a triagem. Nossa equipe vai estar fazendo uma triagem numa sala do hospital, que está bem em frente de onde a estrutura está montada. Vai ser feita a triagem e ali vai ser direcionado. Caso suspeita de dengue leve, vai vir para o nosso atendimento. A gente tem condição de manter o paciente em hidratação por até 24 horas aqui”, detalha a comandante.

A previsão é que o hospital funcione por um período de quarenta e cinco dias. De acordo com o último boletim epidemiológico sobre dengue, desde o início do ano, foram notificados 29,5 mil casos de dengue na capital federal. As regiões de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol concentram o maior número de episódios, com 8. 896 registrados.

O HCAMP conta ainda com um centro de emergência, interligado através de dois túneis. A comunicação é com a tenda do laboratório, onde serão colhidas amostras de dengue e testes diagnósticos, além do acompanhamento dos remédios. A outra levará para a área de hidratação, que inclui dois espaços diferentes: pediátrico e adulto.

Segundo o brigadeiro Braga, a FAB foi acionada na última quarta-feira (31/1) pelo Governo do Distrito Federal para dar apoio com o HCAMP. “Nossa grande característica é a mobilidade e a pronta resposta. Ainda na sexta-feira (2/2), nossa equipe já estava mobilizada aqui com todo o material necessário para iniciar a montagem da unidade. A nossa intenção aqui é somar nesse combate a dengue e diminuir os casos, uma vez que Ceilândia é a cidade com maior número de casos no DF”, comentou.

Montada em tempo recorde, a rota foi erguida com o objetivo de ajudar o Governo do Distrito Federal (IDE) no combate à dengue. De acordo com o ministério, essa iniciativa ajudará a ampliar o acesso à saúde para pacientes que sofrem com a doença.

A mobilização pela criação do hospital começou nesta sexta-feira (2/2). No mesmo dia, as aeronaves KC-390 Millennium da FAB também transportaram material e pessoal do Exército para viabilizar a operação da unidade.

Até 27 de janeiro de 2024, o Distrito Federal registrou 511 casos de dengue com sinais de alarme — sintomas que podem indicar evolução grave da doença. O índice é 1.116% maior do que os 42 casos do tipo computados no mesmo período do ano passado.

Os sinais de alarme incluem sintomas como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão. Caso um paciente apresente um desses indícios ou mais, há um risco de a doença evoluir para a necessidade de hospitalização, e o paciente corre risco de óbito.

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