Arrecadação de ICMS caiu para 10% em Campo Grande, admite contabilidade Hokama

Durante a audiência pública sobre o dever de poder, referente ao 3º trimestre de 2023, a secretária municipal de Fazenda, Márcia Hokama, afirmou que Campo Grande tem sofrido uma queda estável na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

O chefe do ministério lamentou a queda do ICMS, que somou R$ 520,9 milhões, ou 10% do lucro líquido existente, que somou R$ 4,8 bilhões. Márcia disse que o município busca reverter a situação e está buscando oportunidades junto ao governo de Mato Grosso do Sul.

“A queda da arrecadação do ICMS tem sido constante, ou seja, todos os anos ela está sendo perdida. A Secretaria de Finanças trabalha nos relatórios, entregamos ao governo, mas eles ainda não estão aceitando os nossos questionamentos. Falam que envolve a questão da industrialização do interior, mas eu acredito que não seja apenas isso. Nós somos a terceira maior riqueza dentro do nosso Estado. Em certos momentos, o município de Campo Grande chegou a 25% e isso foi diminuindo. Para este ano, nós estamos com índice abaixo de 12%. Temos que trabalhar em cima disso. Então, a nossa queda de ICMS tem sido bastante representativa. Faz falta para as nossas políticas públicas e para atender a nossa população. É uma arrecadação de suma importância para atender a população que também faz parte do nosso estado de Mato Grosso do Sul”, disse.

Chamada de 20 auditores para recuperação

A Câmara Municipal de Campo Grande solicitou mais 20 auditores públicos, segundo Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) nesta sexta-feira (9). A ideia do secretário é aumentar o poder da arrecadação.

“Temos 29 para chamar, mas o objetivo é realmente chamar 20 para que possamos criar a mão de obra necessária para divulgar melhor o nosso acervo. As expectativas para novas chamadas dependerão da nossa captação de recursos. Não há previsão de quando voltaremos a ligar. “disse o relatório do departamento à Câmara na sexta-feira.

Os candidatos deverão comparecer no dia 16 de fevereiro, pelas 8 horas, na Sessão Plenária do Palácio Municipal, Rua Arturo Jorge, 500, munidos da lista de documentos que constam do Diário da República, que pode ser obtida aqui.

Arrecadação

Segundo Hokama, “A receita corrente líquida em relação às despesas ficou em 55,2%. Estamos trabalhando para diminuir cada vez mais as nossas despesas com o pessoal, a fim de readequarmos o mais rapidamente possível. Lembrando que nós temos dez anos para que isso aconteça. O final desse prazo será em 2032, não antes disso”, pontua.

Para Márcia, a gestão municipal está bem abaixo do nível de endividamento, que é de 120%. “Estamos em torno de 18%. Então, estamos todos em geral para que o corredor da cidade administre suas despesas”, concluiu.

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