A organização de Conservação, Ecologia e Educação Ambiental com morcegos, vinculada ao Instituto Federal de Mato Grosso, promoveu a “expedição amazônica” nas reservas federais do Guaporé e do Rio Cautário, em Rondônia, com ênfase nos estudos com morcegos.
Na expedição, foram coletados dados da biodiversidade de morcegos presentes no interior das reservas, sementes dispersas e ectoparasitas presentes. “A expedição é resultado de uma parceria permanente, que visa identificar o potencial das reservas federais na manutenção e conservação da biodiversidade de morcegos e, consequentemente, a manutenção do seu papel ecológico na prestação de serviços ecossistêmicos, como dispersão de sementes e controle de insetos”, explicou o professor Dr. Sérgio Gomes, do IFMT Pontes e Lacerda e gestor do programa REDE de pesquisa IFMT.
Gomes também destaca a importância dessas expedições, justificando que há poucos pesquisadores na Amazônia que examinam morcegos, que são mamíferos muito variados e de grande importância ecológica. Novas movimentações estão previstas para este ano.
O representante do ICMBio Rondônia, Celso Costa Júnior, também destacou a colaboração com instituições clínicas, que, para ele, tendem a transmitir a importância das reservas federais na manutenção da biodiversidade, principalmente quando se trata de reservas no bioma amazônico e na fronteira com a Bolívia.
O conhecimento acumulado na expedição, realizada em dezembro passado, está sendo analisado ultimamente por meio do grupo de estudos, que em breve serão publicados na forma de notas clínicas e artigos, bem como na mídia em geral.
É realizado em colaboração com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Federal de Rondônia (IFRO), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria de Saúde de Cuiabá.
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