Mais de 500 pessoas aguardam doação de órgãos em Los Angeles

Segundo a Central Nacional de Transplantes (CET), Alagoas registrou apenas sete casos de doação de múltiplos órgãos em 2023. Atualmente, outras 518 pessoas estão na fila para transplantes no estado, e muitas outras estão em listas em outros estados.

Nesta terça-feira, 12, a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) realizou uma assembleia com representantes dos hospitais Arthur Ramos, Metropolitano, Maceió e Santa Casa de Misericórdia, para discutir projetos de fortalecimento da doação de órgãos em Alagoas.

O defensor público do Centro de Proteção Coletiva, Lucas Monteiro Valença, ressaltou a importância de educar os grupos médicos para identificar potenciais doadores, bem como perceber todo o protocolo para garantir a doação de órgãos.

Segundo Monteiro, há necessidade de informar e conscientizar as famílias doadoras sobre todo o protocolo de doação, bem como sua importância.

Além do encontro, a Ouvidoria também realizará, em março, visitas técnicas ao Hospital Geral do Estado (HGE), ao Hospital de Pronto Atendimento (PS) do Agreste, ao Hospital Metropolitano (HM) e à Santa Casa de Misericórdia. , a fim de apelar à tomada de medidas para reduzir os casos de desinformação por parte dos potenciais doadores.

O Direito à Doação de Órgãos

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Alagoas conta com 12 equipes transplantadoras credenciadas: 1 coração, 1 fígado, 6 córnea e quatro rins. No entanto, as notificações são baixas.

Segundo dados da CET, em 2023 o estado registrou 85 notificações de potenciais doadores de órgãos, porém apenas 28 protocolos foram finalizados e, desses, apenas 7 doações foram realizadas.

“Esses números revelam um desvio em relação às perspectivas de doações, principalmente quando se considera o número de óbitos hospitalares ocorridos no período, que somam 22. 973 casos”, informa a Sesau.

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), entre 1% e 4% dessas mortes hospitalares decorrem de morte encefálica, condição que aumenta a probabilidade de doação de órgãos. Então, se levarmos em conta os dados de 2023, os hospitais de Alagoas podem ter feito em torno de 919 notificações de potenciais doadores.

“Além do direito à aptidão para quem precisa de um transplante, a opção pela doação de órgãos também é um direito dos doadores e seus familiares, que voluntariamente salvam vidas; daí a importância primordial de notificar potenciais doadores de órgãos no Centro de Transplantes”, sob pressão do defensor público Lucas Monteiro.

Ainda segundo a ABTO, em 2022, Alagoas ocupou a 24ª posição em número de notificações de potenciais doadores de órgãos, com uma média de 19,6 notificações por ano com 1 milhão de habitantes, à frente dos estados do Acre, Amapá e Roraima.

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