A Secretaria de Saúde de Cuiabá indica que o contrato com a empresa Ikhon Gestão, Qualidade e Tecnologia é para a digitalização dos serviços, a fim de reduzir o uso de papel físico. O contrato de R$ 14,9 milhões foi assinado em 2022, com direito a 3,8 mil licenças de usuários.
“Essa é uma solução que vem sendo implementada em diversos municípios e órgãos federais, e não há nada que possa desacreditar a execução, assim como a empresa contratante. A denúncia nada mais é do que uma tentativa de desviar a atenção do controle incompetente. do gabinete de intervenção”, lê-se na nota.
O contrato está sendo investigado pela Polícia Federal por crimes de apropriação de patrimônio público e pagamento de favores a agentes públicos por meio de terceiros, conforme previsto nos artigos 312 e 337 do Código Penal.
O fato é que o software adquirido nunca foi utilizado pelo Ministério da Saúde e, em vez de autorizar 3. 800 licenças, o ramo comprou 7. 000 licenças.
A denúncia foi protocolada por meio do centro de intervenção na época e, no mês passado, a promotora Valéria Etgeton apresentou denúncia como uma investigação já em andamento sobre o assunto.
A Secretaria de Saúde de Cuiabá diz que “a fórmula já foi implementada e vários trabalhadores foram treinados” para utilizá-la. O contrato tinha duração de 12 meses com o critério de licença permanente.
O Livre procurou um representante da Ikhon Gestão para comentar a denúncia, mas não houve resposta. A área permanece aberta.
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