No site e nas lojas físicas, o Pix tem foco de promoções em lojas de todos os estados-membros, com descontos de até R$ 1 mil.

A logomarca “Pix” nasceu em 19 de fevereiro de 2020, algum tempo antes da pandemia, nas mãos do Bacen (Banco Central). É uma longa “gestação” desde que, desde 2018, o método de pagamento instantâneo começou a ser estudado no governo do então presidente Michel Temer.

Esteve no Brasil com testes em outubro de 2020, mas deu seus primeiros passos de negócios em Mato Grosso do Sul no mês seguinte, “pesando” 328. 944. 000 em volume de transações e chegando a R$ 321. 477 milhões em valores transferidos.

De lá para cá, o Pix cresceu. Adquiriu “corpo” através de ajustes em sua funcionalidade. Tem o “favorito” dos brasileiros na hora de fazer transações bancárias, inclusive fazendo certos descontos em compras. Não é incomum que grandes lojas de e-commerce ofereçam descontos. 10%, 15% e até 20% sobre esses pagamentos.

Esta é a terceira reportagem de uma série de cinco reportagens especiais produzidas pelo segmento Cotidiano do Jornal Midiamax, alusivas aos 4 anos da criação do Pix, fórmula que revolucionou a forma como os brasileiros administram seu dinheiro. Desde o último sábado (17), os leitores puderam conferir e refletir sobre os efeitos da fórmula de pagamento. Veja as reportagens já publicadas ao final.

Nas ruas de Campo Grande é difícil não encontrar alguém que não tout o meio de pagamento instantâneo que traz mais economia e agilidade na hora de fazer uma transferência. O vendedor Rafael Kads, 29, por exemplo, diz que prefere pagar suas despesas com cartão de débito por comodidade, mas opta pelo Pix caso haja desconto. Você já teve uma redução de R$ 400 na compra de um aparelho eletrônico.

“Meu computador tinha desconto no Pix, cobrava R$ 4,2 mil e eu conseguia pagar R$ 3,8 mil comprando online”, conta.

A independente Viviane Camargo, 41, não poupa elogios, como poder “ajudar” alguém no Pix e não precisar dar o dinheiro diretamente para os filhos pequenos. Você pode enviar o Pix e não há mais a ameaça de mandar para a criança, o usuário simplesmente deixa lá, na cantina. Desse ponto de vista, eu vejo bem”, disse.

Quando o assunto é descontos, ela considera a chegada do Pix “incrível”. Ela e a filha gostam de cuidar dos descontos da Shopee.

“Há um cupom de 10%, mais frete grátis de acordo com cada distribuidor [. . . ] por exemplo, em mercados, farmácias que pagam com Pix e têm desconto, óticas, lojas de produtos para cabelo, então há vários lugares. O Pix tem uma “epidemia”. Há muito tempo que não uso papel-moeda”, diz.

Os números também ressaltam a boa sorte do Pix em Mato Grosso do Sul. A antiga série Bachen mostra que, mês após mês, o número de transações e títulos vem aumentando desde novembro de 2020.

Segundo conhecimento do Bacen recebido por meio do Jornal Midiamax, Mato Grosso do Sul realizou 868,10 milhões de transações que geraram R$ 409,72 bilhões entre novembro de 2020 e dezembro de 2023. Os meses com maiores transferências bancárias por meio do Pix foram dezembro do ano.

Somente em dezembro do ano passado, por exemplo, foram feitos 58,25 milhões de repasses, totalizando R$ 21,59 bilhões.

“Pague no Pix e ganhe 10% de desconto. ” Não é incomum encontrar classificados como esse no e-commerce brasileiro. Grandes varejistas destacam a forma de pagamento em seus sites e oferecem descontos generosos.

Essa é uma vantagem para o cliente, que pode economizar, mas também para o varejista, que quer pagar altas taxas às operadoras de cartão.

Na página inicial do portal Americanas, por exemplo, um anúncio chamou a atenção para a redução de R$ 230 na compra de Smart TVs. A redução na compra de um smartphone pode chegar a R$ 999.

Em uma loja nas Casas Bahia, em Campo Grande, também há muitas ofertas para quem optar por essa modalidade. A vendedora Milena Garcia, 25, diz que os vouchers de desconto são apresentados para pagamento por meio do Pix na loja.

No entanto, pessoas mais velhas ainda encontram dificuldades para usar o recurso e há casos, por exemplo, em que outros idosos chegam com dinheiro em caixa para comprar uma geladeira.

“Houve um tempo em que só pagávamos as contas com o Pix. Se você estava endividado ou com dinheiro, não. Mas muitas outras pessoas não tinham o Pix ou muitas pessoas mais velhas não sabiam como usá-lo. Também temos uma conta na loja onde você pode deixar e usar o Pix para pagar, mas os idosos não se adaptaram muito. Por isso, também foi aberto para débitos e boletos de dinheiro. Mas também trabalhamos com o site online que vende varejo. nos pontos de venda e para ingressos é só no Pix, não tem outro método”, explica.

Os descontos variam de acordo com o produto, com alguns variando no valor de R$ 100 a R$ 300. Muitos consumidores também optam por comprar através do site on-line para garantir o desconto e retirá-lo na loja.

“Para notas fiscais no Pix, leva no máximo 20 minutos para retirá-las na loja. Quando você paga por crédito ou transferência bancária, pode levar até um dia”, diz sobre uma das vantagens.

No entanto, essa não é a modalidade mais utilizada pelos clientes da loja. O “queridinho” é substituído via cartão de crédito. Em alguns casos, há uma taxa de juros nas parcelas, enquanto em outros dias, o mesmo produto possivelmente seria apresentado em 10 parcelas sem juros.

Os cartões de crédito também são a forma de pagamento para os visitantes americanos. Em nota, a empresa, com sede em Mato Grosso do Sul, indicou que a modalidade ocupa a segunda posição no ranking de preferências dos visitantes, equiparando-se a débito e dinheiro.

“Para compras online, é possível localizar produtos com redução média de 10% pagando por meio do Pix. Como novidade, a Ame, fintech do Grupo Americanas, entrega parcelamento de até 2 vezes sem juros ou parcelado em até 12 vezes com cobrança de compras feitas via Pix no aplicativo da fintech”, informou a empresa em nota ao Midiamax.

A Gazin é uma loja que possui uma unidade em Campo Grande que oferece descontos em notas fiscais feitas por meio de Pix no estabelecimento. O diretor da unidade da Rua 14 de Julho, Cleuber Ricardo Martins Souza, 37, explica que eles introduziram a cruzada “Chama no Pix” para atrair clientes.

“Basta que o destinatário ofereça aquele produto com desconto. O visitante vê que vai conseguir o que quer, uma vantagem, então a gente tende a usar muito e tirar muito proveito disso. “, diz.

Os descontos variam e cada produto tem uma margem de redução. Na linha de móveis, por exemplo, é possível oferecer descontos maiores, mas eles dependem do tipo de ação. Alguns produtos possivelmente ultrapassariam a redução de 10%.

“Se eu tenho um armário e preciso vendê-lo, vamos ver com quanto podemos pintar e até onde podemos ir, mas há produtos que fazem mais de 10% da diferença”, diz.

Ele estima que de 15% a 20% das vendas são feitas à vista, incluindo dinheiro, cartões e Pix. A loja também dá a opção de parcelar graças à sua própria caderneta sem juros, sendo líder em formas de pagamento. .

Detalhes como a velocidade de movimentação do dinheiro e, sobretudo, o fato de ser flexível para pessoas físicas, levaram o Pix a suplantar seus “primos” TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito). em funcionamento há 4 décadas e descontinuado em 15 de janeiro devido à boa sorte do Pix com a população.

O Bacen recebeu por meio da Midiamax que 1,81 milhão de americanos e 166. 631 pessoas jurídicas já fizeram ou ganharam um Pix em Mato Grosso do Sul. O recurso é flexível para pagar americanos e barato para outros casos.

Desde sua criação, o Pix evoluiu e adquiriu novos recursos, como saque, resgate e crédito. Segundo Henrique Weaver, cofundador e CEO da Pagaleve, fintech que paga o Pix em quatro parcelas bimestrais sem juros. – O Pix deve adquirir novos recursos nos próximos meses.

Além do Pix, o Brasil terá o Drex, Real Digital, controlado por meio do Banco Central

“O Pix trouxe comodidade, rapidez e segurança para milhões de brasileiros comprarem em pontos de venda de todos os tamanhos, não apenas em redes gigantes. O próprio Pix gera um leve aumento de rentabilidade para o varejista, pois tem uma carga de processamento menor condizente com a transação, e também está ajudando no lado da conversão, graças aos 3 pontos que citei acima”, diz.

O Banco Central está utilizando novos recursos, como o Pix Auto e o Pix Garantido. O Pix automático permitirá faturas recorrentes e deve entrar em operação em 28 de outubro deste ano.

O Pix Garantido permite que você se planeje e pague parcelado mesmo que haja saldo suficiente na conta. Nesse caso, o consumidor deve pagar ao comerciante o preço da transação além dos juros.

Ele se diferencia do Pix em parcelamento, que já pode ser comprado em instituições monetárias, pois o visitante não quer ter um cartão de crédito vinculado à conta e o banco promete que a transferência será feita mesmo que o usuário não tenha saldo. No entanto, ainda não há previsão de que essa modalidade seja introduzida por meio do Bacen.

“No entanto, o efeito mais perceptível que será sentido com o Pix vem do ecossistema de invenções que ele possibilita. Assim como o smartphone, que, quando inventado, viabilizou diversos novos modelos de negócios disruptivos (como o Uber, redes sociais como as que usamos hoje e carteiras virtuais), o Pix deve trazer uma longa lista de invenções para o ambiente de negócios brasileiro”, acredita.

Veja os relatórios da série.

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