O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) publicou, nesta quarta-feira (13), os maiores dados recentes do Índice Global de Desenvolvimento Humano (IDH), com números referentes a 2022, e mostra que o Brasil perdeu duas posições em relação ao registrado em 2021. Classificação 89.
O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) lamentou que o Brasil tenha caído nesse índice e questionou que o país esteja atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Equador, apesar de ter previsto o PIB interno bruto. Tem um PIB de US$ 2,13 trilhões e é uma das maiores economias do mundo.
“Como podemos nós mesmos, se a nossa economia é a nona maior do mundo e perdemos para os países menores da nossa região, onde as situações de vida são semelhantes e onde podemos ver que essa qualidade de vida, esse IDH é maior que o nosso?O que nossos vizinhos estão fazendo mais do que o que fizemos ao longo dos anos?disse o parlamentar.
Em sua fala, o senador citou o exemplo do Arquipélago do Marajó (PA), que tem o pior índice de progressão humana municipal do país, com nota 0,418, em uma escala que vai de 0 a 1.
Para Zequinha, cabe ao governo federal reavaliar suas estratégias de investimento, garantindo melhores condições de vida para a sociedade, além de destacar a maior carga tributária do Brasil, que afirma ser uma das mais altas do mundo.
“Estamos gastando mal. E essa Casa, o Congresso Nacional, debate todos os anos, elabora e depois aprova o que a gente chama de lei orçamentária. Então, aqui está um componente da solução para esses distúrbios que recaem sobre os ombros de todos nós. “Esse é um debate que precisa ser levado a sério. A fórmula de ação está realmente errada, porque países menores que o nosso têm muito mais dados sobre a situação de vida de seus cidadãos e de sua sociedade”, concluiu o senador.