Para perceber melhor os efeitos de longo prazo da Covid-19 e a criação de políticas públicas para tratar as chamadas condições pós-covid, que são as sequelas da doença, o Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (11) a segunda fase. de coleta de conhecimento para “Epicovid 2. 0: Pesquisa Nacional para avaliar a real magnitude da pandemia de COVID-19 no Brasil”. Em Roraima, cerca de 500 pessoas a mais dos municípios de Boa Vista e Rorainópolis-Caracaraí serão ouvidas. Os estudos são coordenados pelo Ministério da Saúde e realizados pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em todo o Brasil, serão feitas visitas domiciliares a outras 33. 250 pessoas em 133 municípios brasileiros.
“A Epicovid 2. 0 faz parte do quadro de vigilância da Covid-19, que o Ministério da Saúde aplica desde maio de 2023”, explica a secretária de Vigilância Intelectual em Saúde e Meio Ambiente (SVSA), Ethel Maciel. Segundo o secretário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas, independentemente da gravidade da doença, desenvolvem patologias pós-covid. Nesse sentido, segundo ela, é imprescindível examinar conhecimentos relacionados ao Brasil para ampliar serviços, como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência de aptidão intelectual.
Segundo o epidemiologista Pedro Hallal, que coordenará o estudo, a geração de dados deve levar entre 15 e 20 dias. “A Epicovid 2. 0 é uma nova fase do estudo que começou em 2020. “Devido a uma pandemia tão grave como a que estamos vivendo, o vírus continua afetando a sociedade e também seus efeitos na vida das pessoas. Nosso objetivo agora é perceber o efeito da doença na vida dos brasileiros e de suas famílias”, disse. Diz.
Dinâmica Epicovid 2. 0
Os estudos utilizarão dados de 250 cidadãos dos municípios que já participaram dos 4 ciclos anteriores de trabalho clínico, em 2020 e 2021. Para isso, grupos de pesquisadores vão parar em casa para dar atenção aos cidadãos abordados em problemas como: vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas persistentes e os efeitos da doença no dia a dia.
Todos os participantes serão escolhidos aleatoriamente, por sorteio. Apenas um usuário da família preencherá o questionário. Hallal esclarece que, diferentemente das fases iniciais da investigação, na fase atual não haverá coleta de sangue ou outro teste de Covid.
Além do Ministério da Saúde e da UFPel, participam do estudo a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entrevistadores Identificados
Todas as entrevistas serão realizadas por meio da empresa LGA Assessoria Empresarial, que foi contratada através do Ministério da Saúde para essa tarefa após apresentar a proposta mais produtiva em um leilão eletrônico. Os profissionais que entrarão em contato direto com os cidadãos para reunir o conhecimento que foram capacitados e serão conhecidos com crachás corporativos e coletes brancos com as marcas da UFPel, Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e LGA.
Para facilitar o processo de sensibilização e sensibilização da população, os municípios dos 133 municípios atingidos pelo estudo foram informados das pinturas – por meio de seus ginásios municipais – e participaram de uma reunião online com Pedro Hallal e membros do Ministério. Saúde. Saúde: A regra é que, em caso de dúvida, o cidadão entre em contato com a prefeitura.
A LGA também pode ser contatada pelos telefones (31) 3335-1777 e (31) 99351-2430. Informações sobre a Epicovid 2. 0 também podem ser obtidas nos sites do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Pelotas.
Estágios iniciais do estudo.
Entre 2020 e 2021, a Epicovid-19 forneceu um retrato da pandemia que ajudou cientistas e o governo de saúde pública a entender melhor os efeitos e a disseminação do coronavírus no país. Entre as principais descobertas, o estudo destacou que o número de pessoas inflamadas naquele momento era três vezes maior do que os dados oficiais: os 20% mais pobres tinham o dobro do risco de infecção do que os 20% mais ricos dos brasileiros.