Distrito Federal terá dois novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia

O Distrito Federal será beneficiado com o novo plano de expansão das Escolas Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF), que construirá cem novos campi nos 27 complexos da Federação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o anúncio oficial em cerimônia realizada nesta terça-feira (12) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

As regiões administrativas de Sol Nascente e Sobradinho foram selecionadas para sediar os novos FIs. Juntos, eles têm uma população de mais de 166. 000 habitantes. O Distrito Federal já tem conjuntos em Brasília (incluindo o Presbitério), Ceilândia, Estrutural Gama, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga.

Os institutos federais são estabelecimentos especializados em formação profissional e tecnológica, que também oferecem formação básica e complementar à escolaridade. Os cursos oferecidos nos conjuntos são gratuitos. Os institutos são obrigados por lei a garantir que pelo menos 50% de sua oferta ofereça cursos técnicos no nível médio, principalmente de forma integrada, ou seja, em paralelo com o ensino médio.

R$ 3,9 BILHÕES – O objetivo da nova expansão da Rede Federal é fortalecer a fonte de vagas na educação profissional e tecnológica (EFA), com oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. O programa cria 140 mil novas vagas, a maioria delas em cursos técnicos incorporados ao ensino médio.

Dos R$ 3,9 bilhões destinados à pintura a partir dos recursos do Novo CAMP, R$ 2,5 bilhões serão destinados à criação de novos campi e R$ 1,4 bilhão à consolidação das unidades de FI existentes, como a estrutura de cantinas estudantis, ginásios, bibliotecas e salas de estudo. e aquisição de eletrodomésticos.

A estrutura dos novos campi terá efeitos positivos além da educação, com o desenvolvimento do setor de estrutura e a geração de empregos e fontes de renda nos municípios beneficiados. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, trarão progressão local para as cidades contempladas, bem como regionalmente.

ESTADOS E REGIÕES — O Nordeste abrigará o maior número de novos institutos federais de educação, ciência e geração nesta fase de expansão. Serão construídas 38 nos nove estados. O Sudeste, com 27 novos campi, será o próximo, seguido pela Região Sul, com 13; o Norte, com 12; e Centro-Oeste, com 10.

Entre os estados, São Paulo tem o maior número de municípios, com 11 municípios atendidos por meio da estrutura de 12 IFs (sendo dois deles na capital paulista). Minas Gerais está empatado com o Bahia, com 8 pontos. É seguido por Pernambuco, no Ceará. e Rio de Janeiro, com seis; depois Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco IFs.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL – O programa Escolas Federais de Educação, Ciência e Tecnologia marca a retomada dos investimentos na criação de novos grupos de FI no Brasil, quase 10 anos após a última estruturação da Rede.

Celebra também uma das mais bem-sucedidas políticas educacionais no campo da formação profissional, que tem permitido que a educação pública de qualidade chegue às áreas mais distantes das escolas primárias e das capitais, tornando-se parte de uma das mais difundidas redes de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.

HISTÓRIA – Em 2002, havia 140 escolas técnicas em Brazil. In dezembro de 2008, o presidente Lula sancionou a Lei nº 11. 892, que criou 38 instituições monetárias. Nos governos Lula e Dilma, a rede federal configurada por meio dos FIs sofreu a maior expansão da história; por meio dos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETS); por meio de escolas técnicas vinculadas a universidades; e Colégio Pedro II.

Foram criados 422 campi entre 2005 e 2016, 214 entre 2005 e 2010 e 208 entre 2011 e 2016. Nesse período, outros 92 campi também foram entregues ou incorporados à Rede.

Atualmente, são 682 conjuntos e mais de 1,5 milhão de matrículas. Com os 100 novos campi, a Rede passará a contar com 782 campi, elevando o total para 702 IFs.

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