Termos como transição energética, mudanças climáticas e sustentabilidade socioambiental estão na boca de porta-vozes de organizações tradicionalmente consideradas culpadas de muitos dos transtornos que o mundo precisa aliviar hoje, como mineradoras, indústria de combustíveis fósseis e agronegócio. . . Além de celebrar a mudança no discurso dessas instituições, a pesquisadora Elisangela Paim, doutora em ciências sociais pela Universidade de Buenos Aires e coordenadora latino-americana do Programa Clima da Fundação Rosa Luxemburgo, fez pinturas que levantam questões sobre os créditos do discurso verde no cenário atual.
O título do livro, Em Nome do Clima: Mapeamento Crítico da Transição Energética e da Financeirização da Natureza, oferece uma visão sobre as questões levantadas. A publicação foi apresentada em São Paulo no dia 11 deste mês e está dividida em dois eixos: o primeiro aborda a transição energética por meio do mapeamento e pesquisa de projetos e políticas relacionadas à energia eólica, hidrogênio verde e mineração no Brasil. O projeto apresenta projetos para reduzir as emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD) na região amazônica.
Com mais de 20 anos de monitoramento dos efeitos de projetos gigantes em comunidades da América Latina, os estudos também refletem mais de 15 anos de participação em estudos e resistência a projetos de REDD, proporcionando uma visão crítica da transição energética no Brasil, com foco nos efeitos de projetos gigantes em comunidades da América Latina. do Ceará e Pará.
Em entrevista à Agência Brasil, Elisangela Paim destaca contradições como a demanda significativa por novos minerais críticos e estratégicos para viabilizar a produção de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, painéis solares, aerogeradores, carros elétricos, entre outros. Outros produtos.
Agência Brasil: A transição de poder tem um tema quase onipresente. Deve-se ter cautela para não esvaziar ou distorcer essa agenda?É isso que você está procurando para aumentar a conscientização com mapeamento crítico?
Agência Brasil: Não é raro ver apenas o aspecto positivo de projetos como parques eólicos, painéis solares e carros elétricos, mas que interrupções projetos como esses podem criar ou exacerbar?
Elisangela Paim: – As comunidades, movimentos e organizações sociais envolvidas têm denunciado os impactos socioambientais decorrentes da instalação de megaprojetos eólicos no Brasil. As reclamações começam no início do processo de elaboração dos planos, mas mais comumente de instalação, devido à privatização dos territórios e afeta a condição física.
Agência Brasil: Pode nos dar alguns exemplos?
Agência Brasil: Há alguma contradição na demanda por minerais que viabilizem essas tecnologias?
Agência Brasil: Esse uso na oficina elétrica é semelhante ao dos carros, por exemplo?
Agência Brasil: A compensação de carbono foi suficientemente auditada e regulamentada para ser uma opção confiável para resistir à mitigação da substituição?
Agência Brasil: Há perigos para as comunidades clássicas que vivem em unidades de conservação que podem ser componentes do mercado de carbono?Como eles podem tirar proveito desse processo?
Elisangela Paim: – Estivemos recentemente no Acre, com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), e visitamos comunidades envolvidas com alocações pessoais, ou seja, alocações “voluntárias”, REDD, e pudemos ver que há uma profunda falta de sabedoria sobre o assunto e, em particular, de alocações, revelando a falta de consulta prévia, frouxa e informada, conforme previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho. A OIT, da qual o Brasil é signatário e que é culpado de aplicar é o território nacional. As comunidades não sabem o que é carbono, o que é substituição climática, o que é o mercado de carbono, enfim, não percebem a tarefa da qual fazem parte. Em suma, essas comunidades vivem em um contexto de insegurança, risco e incerteza, sem colher benefícios disso. É fundamental ressaltar que essas famílias e comunidades não são culpadas pelo desmatamento [na região] e, portanto, a alocação não diminui o desmatamento. No entanto, já vende créditos e é usado para compensar emissões de componentes de terceiros.
Agência Brasil: Quando chegamos às dimensões de classe, gênero e raça nessa perspectiva, como podemos fazer uma transição que caminhe também para um mundo com menos desigualdade?
Elisangela Paim: É obrigatório perceber as relações sociais envolvidas na produção da força [incluindo as energias renováveis], seus usos e seus efeitos. Mudar a composição da matriz de forças não é solução quando mantém relações desiguais de forças, aprofunda a territorialidade das empresas e destrói territórios e táticas de vida. É obrigatório substituir os padrões de produção e consumo da nossa sociedade, basicamente no Norte e nas elites do Sul, e respeitar os direitos e a autonomia das comunidades nos seus territórios.
O slogan da campanha, focada em redes sociais como Instagram e TikTok, é “Participe da primeira votação antes da corte eleitoral – Sua voz fará história”.
Manifestantes na cidade de Santiago saíram às ruas gritando “energia e comida”. Em alguns lugares, as interrupções duraram 18 horas ou mais.
O depósito do pagamento único de R$ 200 do primeiro incentivo monetário e educacional do programa será feito de acordo com o mês de nascimento dos alunos.
A chanceler britânica disse que as eleições demonstraram a intensidade da repressão no país. Para o ministro francês, estavam reunidas as condições para a flexibilização das eleições.
Em 3 de março, foi declarado estado de emergência em Porto Príncipe, em meio a uma onda de violência na capital, após ataques a prisões e a fuga de milhares de prisioneiros.
O Ministério do Trabalho ganhou processos na Justiça sobre horários de funcionamento e riscos semelhantes à logística de combustível em dois aeroportos do Rio de Janeiro. As listagens de serviços serão analisadas.
As forças israelenses cercaram o hospital Al-Shifa, onde cerca de 30. 000 pessoas estavam detidas. O Exército afirmou ter se encontrado com terroristas do Hamas na unidade.
O atleta de 29 anos foi atropelado por um carro no dia 23 de dezembro de 2023, em uma estrada na comunidade Santa Eudóxia, em São Paulo.
O fenômeno já afeta espécies mais sensíveis, como o coral da chaminé (Millepora sp. ), segundo Beatrice Padovani, pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco.
Os interessados devem se inscrever até a meia-noite, horário de Brasília, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.