Acima da média nacional, vendas do varejo em Mato Grosso do Sul crescem 3,6% em janeiro

Comércio varejista em Mato Grosso do Sul 2024 com efeitos positivos em termos de volume de vendas mensal. De dezembro para janeiro, o setor teve alta de 3,6%, colocando o estado acima da média nacional, de 2,5%.

Segundo dados da pesquisa empresarial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na série sem sazonalização, na comparação com janeiro de 2023, o volume do comércio varejista sofreu variação de 8,2%. O acumulado em 12 meses é de 2,4% em Mato Grosso do Sul.

O estudo publicado nesta quinta-feira (14) mostra os sinais que permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista no país, por meio da leitura da fonte bruta de receita de revenda em empresas oficialmente constituídas, com 20 ou mais empregados.

O varejo ampliado, que inclui veículos, motocicletas, peças e materiais de construção, também teve alta de 4,1% na construção em janeiro.

No entanto, no mesmo período do ano passado, o estado registrou queda de 2,6%. O resultado acumulado do ano em 12 meses mostrou queda negativa de 9,3%.

O diretor de pesquisa, Cristiano Santos, disse que o varejo registrou dois meses mais fracos, com efeitos bem abaixo das expectativas.

“Esse é um hábito que será observado não só em 2024, mas também em outros anos, quando, por exemplo, houve uma queda nas vendas no final de 2022 e uma recuperação em janeiro”, disse.

Na série com ajuste sazonal, o setor varejista cresceu 2,5% no Brasil. Entre os estados que registraram resultados, destacam-se Mato Grosso (8,6%), Bahia (6,2%) e Acre (4,7%).

Por outro lado, 3 estados registraram resultados negativos: Santa Catarina (-1,0%), Minas Gerais (-0,1%) e Maranhão (-0,1%).

Na mesma comparação, no comércio varejista expandido, a variação entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 2,4%, com efeitos positivos em 21 dos 27 grupos da Federação, com destaque para: Tocantins (9,4%), Mato Grosso (8,7%) e Maranhão (7,3%).

Em seis das 27 unidades da Federação, foi registrada redução na margem, com destaque para Santa Catarina (-2,1%), Ceará (-1,9%) e Espírito Santo (-1,6%).

Na comparação com janeiro de 2023, o comércio varejista nacional cresceu 4,1%, com efeitos em 25 dos 27 grupos da federação. Entre os destaques estão Amapá (16,8%), Mato Grosso (11,9%) e Bahia (11,8%).

Paraíba (-2,3%) e Espírito Santo (-0,7%) registraram queda no período.

No comércio varejista em geral, na mesma comparação, houve efeitos positivos em 23 das 27 UFs, com destaque para Maranhão (23,8%), Tocantins (18,2%) e Amapá (13,5%). Os estados exerceram pressão descendente: Roraima (-5,2%), Espírito Santo (-4,2%) e Mato Grosso do Sul (-2,6%). Ao mesmo tempo, há estabilidade (0,0%).

Em janeiro, as vendas no varejo subiram 4,1% na comparação com o mesmo período do ano passado em todo o país. Essa expansão se estendeu a seis dos oito setores limitados do varejo, sendo o principal deles farmacêutico, médico, ortopédico e perfumaria (7,1%).

É seguido por hipermercados e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (6,4%), eletrodomésticos e materiais, informática e comunicações (4,3%), tecidos, vestuário e calçados (0,7%), combustíveis e lubrificantes (0,6%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%).

Entre os setores que caíram nesse período estão livros, jornais, revistas e papelaria (-9,0%) e outros itens de uso particular e familiar (-2,2%).

No comércio ampliado, as 3 atividades complementares incluídas nesse indicador foram a zona rural: veículos, motocicletas, porções e porções (11,9%); tecidos de construção (0,4%); e comércio atacadista de alimentos, bebidas e fumo (16,1%).

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