Como já noticiado no site, Placebo sugeriu que nos shows da atual turnê sul-americana o público não use celulares. Ao contrário de outras apresentações realizadas em 2022, não há proibição geral do uso de dispositivos, mas a organização está tomando medidas seguras. para inspirar – e, conforme o caso, coibir – seu uso.
Antes de se apresentarem no domingo (17) no Espaço Unimed, em São Paulo – única turnê existente no Brasil – a banda era liderada por Brian Molko (voz e guitarra) e Stefan Olson (baixo, piano, guitarra e backing vocals). postou nos Stories do Instagram uma dica para seu público em relação aos celulares. Ignorando o erro de tradução para o português, a mensagem dizia:
“Placebo gentilmente pede que você evite filmar e tirar fotos da performance. Muito obrigado”.
No local, poucos minutos antes do início do show, os participantes foram presenteados com uma mensagem em inglês, acompanhada de uma narração em português. Mais uma vez, o público foi aconselhado a evitar seus dispositivos privados.
“Caros fãs de Placebo, gostaríamos de pedir que não passem a série inteira filmando com celulares. Isso torna a execução do Placebo muito mais difícil. Torna-se mais difícil se conectar com você e expressar os sentimentos das músicas de forma eficaz. Também é desrespeitoso com seus colegas que se aproximam de telas e precisam olhar e não olhar para a parte de trás do seu telefone. Por favor, fique aqui agora, no presente, e aproveite este momento. Porque esse momento nunca mais vai acontecer. Nosso propósito é criar comunhão e transcendência. Por favor, ajude-nos em nossa missão. Com respeito e amor. Paz, Namastê.
Embora as mensagens não impusessem restrições ao uso do celular, as medidas tomadas por meio da equipe do Placebo indicavam o contrário. Em reportagem para o site IgorMiranda. com. br, o jornalista Rolf Amaro observou que havia seguranças no domínio que separa o nível da plateia, acendendo uma poderosa lanterna sobre quem buscava gravar a performance.
Um vídeo postado por meio de uma página de fãs oferece uma imagem mais clara do que os profissionais fizeram em uma apresentação na Argentina na semana passada. Veja abaixo.
Se o amador insistia em continuar gravando, havia uma técnica individual por parte dos profissionais. No texto assinado por Rolf Amaro, é apontado que tal medida era imaginável graças à baixa taxa de ocupação da casa. que tem capacidade para acomodar até 8 mil pessoas, mas que ainda não foi finalizada no último domingo (17).
No final, o público às vezes atendia aos pedidos e seus smartphones apenas gravavam clipes curtos e precisos. Os mais vigilantes provavelmente já conheciam a política do grupo de desestimular o uso de celulares, o que tem sido reafirmado em depoimentos e entrevistas.
Quando o Placebo anunciou os shows de lançamento do álbum “Never Let Me Go” (2022), eles compartilharam uma carta aberta na qual alertaram que o uso de celulares ou outros dispositivos eletrônicos não seria permitido nas apresentações, que seriam guardadas em uma bolsa especial. . Em caso de descumprimento, os torcedores devem deixar o local.
“Não será permitido o uso de celulares, smartwatches, câmeras e outros dispositivos de gravação no espaço funcional. O objetivo é encantar a banda e o público, viver o momento.
Na chegada ao local, todos os itens serão guardados em malas individuais que serão abertas ao final do evento. Os convidados permanecem proprietários de seus itens em todos os momentos e só podem acessá-los durante o evento em espaços telefônicos designados dentro do local. Quem for flagrado usando um dispositivo durante a apresentação será escoltado para fora do local por meio de seguranças.
No entanto, provavelmente devido a reclamações, a medida foi revista. Ainda assim, a geração é um fator para os músicos, que chegaram a interromper uma apresentação em Dublin, na Irlanda, em junho do ano passado, devido à presença excessiva de celulares na plateia.
Em entrevista a André Barcinski para a Folha de S. Paulo, Brian Molko explicou os motivos desse pedido.
“A experiência de uma exposição só funciona quando ela é interativa, quando há uma troca entre a organização e o público. Quando você segura um celular, você cria uma barreira entre você e o artista. É como analisar uma pintura sumária, você tem que abordá-la e vê-la de todos os ângulos imagináveis para capturar a essência daquela obra.
Após a apresentação no Brasil, o Placebo viaja para o Chile, onde se apresentará duas vezes na capital Santiago, na quarta-feira (20) e quinta-feira (21). Mais tarde, ele se apresentará na Colômbia, no festival Estéreo Picnic (sexta-feira, 23). e jogou 3 datas no México, nos dias 26, 28 e 31.
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