Ministério da Saúde retoma Covid no Brasil

Pesquisadores do Ministério da Saúde começaram a reunir conhecimento para uma nova fase do maior estudo epidemiológico sobre a Covid-19 no Brasil. Realizado em 133 municípios de todo o país, o Epicovid 2. 0 é coordenado por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiental (SVSA) e comissionado por meio da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). No estado de Roraima, o Epicovid 2. 0 realiza entrevistas com cidadãos das cidades de Boa Vista e Rorainópolis.

Segundo o epidemiologista da UFPel Pedro Hallal, autor e diretor do Epicovid, a geração de dados deve levar entre 15 e 20 dias. “A Epicovid 2. 0 é uma nova fase do estudo que começou em 2020. Apesar de não estarmos mais enfrentando uma pandemia tão grave como a que estamos vivendo, o vírus continua afetando a sociedade e também seus efeitos na vida das pessoas. Esse agora é o nosso objetivo: entender o impacto da Covid-19 na vida dos brasileiros e de suas famílias”, explica.

Os estudos utilizarão dados de 250 cidadãos dos municípios que já participaram dos 4 ciclos anteriores de trabalho clínico, em 2020 e 2021. Para isso, grupos de pesquisadores vão parar em casa para dar atenção aos problemas abordados em problemas como vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas persistentes e efeitos da doença no dia a dia.

“A Epicovid 2. 0 faz parte do quadro de vigilância da Covid-19, que o Ministério da Saúde aplica desde maio de 2023”, explica a secretária de Vigilância Intelectual em Saúde e Meio Ambiente (SVSA), Ethel Maciel. Segundo o secretário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas, independentemente da gravidade da doença, desenvolvem patologias pós-Covid. Nesse sentido, segundo ela, é imprescindível examinar conhecimentos relacionados ao Brasil para ampliar serviços, como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência de aptidão intelectual.

Todos os participantes serão escolhidos aleatoriamente, por sorteio. Apenas um usuário da família preencherá o questionário. Hallal esclarece que, diferentemente das fases iniciais da investigação, na fase atual não haverá coleta de sangue ou outro teste de Covid.

Com base nos efeitos da Epicovid 2. 0, a meta é que o Ministério da Saúde consiga qualificar e ampliar as instalações especializadas necessárias devido aos efeitos da Covid longa. A pesquisa de conhecimento abrangente também ajudará artigos clínicos que o cuidado percebe o efeito da Covid-19 no Brasil.

Além do Ministério da Saúde e da UFPel, participam do estudo a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entrevistadores Identificados

Todas as entrevistas serão realizadas por meio da empresa LGA Assessoria Empresarial, que foi contratada através do Ministério da Saúde para essa tarefa após apresentar a proposta mais produtiva em um leilão eletrônico. Os profissionais que entrarão em contato direto com os cidadãos para reunir o conhecimento que foram capacitados e serão conhecidos com crachás corporativos e coletes brancos com as marcas da UFPel, Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e LGA.

Para facilitar o processo de sensibilização e sensibilização da população, os municípios dos 133 municípios atingidos pelo estudo foram informados das pinturas – por meio de seus ginásios municipais – e participaram de uma reunião online com Pedro Hallal e membros do Ministério. Em caso de dúvida, os cidadãos se dirigem ao gabinete do prefeito. A LGA também pode ser contatada pelos telefones (31) 3335-1777 e (31) 99351-2430. Informações sobre a Epicovid 2. 0 também podem ser obtidas nos sites do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Pelotas.

Estágios iniciais do estudo.

Entre 2020 e 2021, a Epicovid-19 forneceu um retrato da pandemia que ajudou cientistas e o governo de saúde pública a entender melhor os efeitos e a disseminação do coronavírus no país. Entre as principais descobertas, o estudo destacou que o número de pessoas inflamadas naquele momento era três vezes maior do que os dados oficiais: os 20% mais pobres tinham o dobro do risco de infecção do que os 20% mais ricos dos brasileiros.

O estudo também é um dos primeiros no mundo a identificar a perda de olfato e paladar como sintomas iniciais da doença, ajudando a identificar casos suspeitos.

 

 

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