O mercado da música no Brasil cresce 13,4% em 2023. Marília Mendonça e Ana Castela são as mais ouvidas

A Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras de discos do Brasil, apresenta seu relatório anual sobre a posição do mercado musical brasileiro para 2023. Seguindo a tendência de expansão, o setor registrou um faturamento de R$ 2,864 bilhões, crescimento de 13,4% em relação ao ano passado. Com esse resultado, o Brasil mantém sua posição na nona posição no ranking IFPI, da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, consolidando-se como uma das maiores posições de mercado do mundo.

O relatório completo do Mercado Fonográfico Brasil 2023 pode ser encontrado no site da Pro-Musica, ou no link, que oferece os principais pontos sobre a funcionalidade do setor no último ano. A expansão do mercado fonográfico nacional superou a média mundial pelo sétimo ano consecutivo. ano, de acordo com o relatório do IFPI também publicado nesta quinta-feira, 21.

A força motriz por trás dessa expansão no Brasil continuou sendo o streaming, que respondeu por 87,1% da receita total do setor, um aumento de 14,6%, para um total de R$ 2,5 bilhões. O streaming por assinatura em plataformas como Spotify, Youtube Music, Deezer, Apple Music e outras cresceu 21,9%, para R$ 1,6 bilhão. O streaming suportado por anúncios cresceu 7,3% com videoclipes e uma ligeira queda de 1% no segmento de áudio.

O World Music Report da IFPI, divulgado hoje, destaca que a indústria global de música gravada cresceu 10,2% em 2023, também impulsionada pelo streaming. Dados divulgados pela IFPI mostram que os lucros globais internacionais em 2023 somaram US$ 28,6 bilhões. 11,2%, atingindo 48,9% do mercado global, entre 667 milhões de usuários de contas de assinatura pagas, até o final de 2023. O relatório completo do IFPI está disponível no site do IFPI.

O relatório da Pró-Música destaca que, no Brasil, o lucro chegou a R$ 2,5 bilhões apenas em vendas virtuais e físicas, um aumento de 14,5% até 2022. A receita de apresentações públicas por meio de artistas, músicos e fabricantes de discos aumentou 4%, para R$ 336. milhões, enquanto a sincronização saltou 87%, para R$ 14 milhões. No total, o setor atingiu R$ 2,9 bilhões em 2023, mais que o triplo de seus lucros nos últimos seis anos.

A pesquisa também lista as duzentas músicas mais vistas nas plataformas de streaming em 2023. Confira no site do Pró-Música a lista completa dos duzentos. A pesquisa realizada por meio da Pro-Música é a única da indústria fonográfica com o maior número de músicas visualizadas nas plataformas de streaming no Brasil, somando o conhecimento combinado e economicamente ponderado de Spotify, Youtube, Deezer, Apple Music, Amazon Music e Napster, coletado por meio da empresa espanhola BMAT.

O relatório da Pro-Musica destaca ainda a expansão do mercado físico que, apesar de representar apenas 0,6% do faturamento total, atingiu R$ 16 milhões, o maior patamar desde 2018, com expansão de 35,2% em relação a 2022. , com faturamento de R11 milhões, aumento de 136,2% e tornando-se o formato físico mais vendido, superando os CDs.

De acordo com Paulo Rosa, presidente da Pro-Música Brasil: “Os números de 2023 para o mercado musical brasileiro continuam mostrando uma expansão acima da média global divulgada pelo IFPI em Londres. O Brasil cresce 13,4% ante os 10,2% acumulados no mercado global. Isso acontece há pelo menos sete anos consecutivos, refletindo basicamente a consolidação do streaming como o estilo dominante de distribuição de música, tanto em nosso país quanto em todos os mercados musicais ao redor do mundo. Essa expansão é resultado dos incessantes investimentos realizados por meio do setor de produção fonográfica em geral, em artistas e na criação e promoção da música gravada nacional, bem como sua distribuição virtual, que se refletem no mercado de streaming e contribuem decisivamente para torná-lo cada vez mais variado e coerente. como evidenciado pela grande presença da música brasileira (93,5%) entre as maiores visualizações em todas as plataformas de streaming de música em operação no Brasil. “

De acordo com o executivo: “Os mais de 50 milhões de brasileiros que prestam atenção na música de sua seleção por meio das plataformas de streaming significam que, seja no estilo de assinatura ou no estilo de anúncios, ainda há muito espaço para mais desenvolvimento no mercado”. Apesar dos efeitos inteligentes alcançados até o momento, o setor está preocupado com o uso de equipamentos robóticos para criar feeds falsos, uma espécie de “boosting” que é uma prática ilegal e fraudulenta, e os efeitos negativos do uso de inteligência sintética generativa. Pode ter um impacto no ecossistema do mercado de música gravada. Em relação a essa última questão, recentemente em discussão no Congresso Nacional, estamos correndo e esperamos que todos os setores artísticos, inclusive a música, aproveitem a devida e justa cobertura nas novas regulamentações sobre o uso culposo da IA no Brasil e no mundo”, disse.

Leia o artigo completo no site da Pro-Musica.

Sobre o Pro-Music:

A Associação Brasileira de Produtores Fonográficos – ABPD, criada em abril de 1958, substituiu sua chamada para a Pró-Música Brasil Produtores Fonográficos Associados em 2016 e continuou reunindo as maiores empresas de produção fonográfica em operação no país.

Desde a sua criação, a entidade tem o compromisso de representar os interesses comuns dos produtores musicais em geral, comercializando o mercado válido para músicas gravadas em formato físico ou virtual. Além disso, a Pró-Música Brasil é a única entidade no Brasil que coleta conhecimento e estatísticas de seus principais membros, a fim de manter uma base de conhecimento e divulgar para a imprensa e o público estatísticas sobre o mercado musical brasileiro das últimas décadas.

Para mais informações, visite o site oficial do Pro-Musica.

WhatsApp

Telegrama

As últimas notícias para o seu e-mail.

R$1,99/mês

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *