À beira da extinção no RS, cervo pantaneiro vive em “oásis” no Mato Grosso do Sul

O Instituto Curicaca publicou nesta quinta-feira (21) um estudo mostrando que o cervo-pantaneiro pode desaparecer em cinco anos no Rio Grande Sul. No entanto, apesar de sua vulnerabilidade, a maior parte da população da espécie é abundante em solos pantanosos. .

O alerta se refere a estudos em andamento realizados por cientistas ligados à UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A Curicaca é uma entidade civil que faz parte do programa de conservação de mamíferos do sul do estado, o Procervo.

O cervo-do-pantaneiro é vulnerável na escala de extinção por meio da lista nacional do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

No entanto, apesar da situação extrema no Sul, a espécie tem mais clientes em Mato Grosso do Sul. Segundo o Instituto Onçafari, a densidade populacional dos cervos pantaneiros é mais abundante no Pantanal (Mato Grosso do Sul e Mato Grosso) e na Ilha do Bananal, no Tocantins.

Originalmente, a espécie foi descoberta desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, habitando espaços gigantes do Brasil central, Peru, Bolívia e Paraguai, no entanto, suas populações foram bastante reduzidas.

As ameaças ao mamífero vêm na forma de caça, ataques de cães domésticos e vigilância supostamente precária. O estudo mostrou que o comportamento dos animais se tornou mais noturno, em busca de riscos.

Originalmente, os cervos pantaneiros têm hábitos diurnos, com picos de atividade no início da manhã e no final da tarde, evitando períodos mais quentes.

Segundo o portal O Eco, algumas análises quantificaram o cervo com fotografias térmicas tiradas com drones. Estima-se que o número de animais tenha caído pela metade no Sul: de 17 em 2022 para 8 em 2023.

O administrador das unidades de conservação do estado, a Sema (Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul) reconhece a importância do declínio da população de cervos, “ainda não publicado em uma revista clínica”, e diz que se reuniu com a direção das pinturas para recomendar ajustes no método de amostragem da espécie.

“As populações estudadas são ativas e necessitam de análises mais efetivas; Outros dispositivos além dos drones, como armadilhas fotográficas, já são usados em todo o parque para monitorar as espécies que vivem lá”, disse.

O cervo-pantaneiro vive em espaços pantanosos e savanas sazonalmente inundadas. No Pantanal, a espécie dispersa enchentes e se concentra perto de rios e áreas alagadas pela seca. É a estação seca quando os cervos nascem, entre maio e julho.

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