Teremos 19,4% a menos do que no Brasil

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25/03/2024 12:38, atualizado em 25/03/2024 12:38

As mulheres ganham em média 19,4% menos que os homens no Brasil. No caso de administradores e gestores, a diferença chega a 25,2%. Se for preto, o buraco aumenta para 27,9%. Esse conhecimento faz parte do primeiro relatório nacional sobre critérios de transparência salarial, elaborado pelos Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e da Mulher. O resultado da pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25/3) pelo MTE.

A pesquisa coleta dados de 49. 587 empresas com 100 ou mais funcionários. A maioria (73%) está nesse estilo de vida há 10 anos ou mais. Juntas, elas somam cerca de 17,7 milhões de trabalhadores.

O conhecimento mostra diferenças salariais entre os estados, dependendo das variáveis observadas. O Distrito Federal, por exemplo, tem a menor diferença salarial entre homens e mulheres. Elas ganham 8% menos que elas, em um universo de 1. 010 empresas, que no total empregam 462 mil. A média salarial é de R$ 6. 326,24.

Sergipe e Piauí também têm pequenas diferenças salariais entre homens e mulheres, ganhando 7,1% e 6,3% a menos que os homens, respectivamente. No entanto, em ambos os estados, o salário médio é menor do que na Cidade do México. São R$ 2. 975,77 em Sergipe e R$ 2. 845,85 no Piauí.

São Paulo é o estado com o maior número de empresas participantes, com um total de 16. 536 e a maior diversidade de situações. As mulheres ganham menos 19,1 cêntimos do que os homens, o que praticamente reflecte as desigualdades nacionais. A remuneração média, nesse caso, é de R$ 5. 387.

O relatório nacional mostra ainda que 51,6% das empresas têm emprego e salário ou planos de carreira. A maioria adota critérios como proatividade (81,6%), capacidade de trabalhar em equipe (78,4%), senioridade (76,2%), alcance dos objetivos de produção (60,9%), aproveitamento de outras pessoas em profissões expressas (28%) e (17,5%).

O desafio é que horas extras, disponibilidade de quadros, metas de produção, entre outros critérios, são alcançados mais por meio de homens do que mulheres. O relatório observa que, em geral, seus empregos são interrompidos pela licença-maternidade e pela preocupação com jovens e dependentes.

A pesquisa destaca ainda que apenas 32,6% das corporações possuem políticas capazes de inspirar a contratação de mulheres. Esse número é menor se levarmos em conta os grupos expressos: mulheres negras (26,4%), mulheres com deficiência (23,3%), LGBTQIAP (20,6%), mulheres chefes de família (22,4%), mulheres vítimas de violência (5,4%). Além disso, apenas 38,3% das corporações relataram adotar políticas para promover mulheres em posições de controle e controle.

Outros dados indicam que poucas empresas têm políticas em vigor, como acordos flexíveis de carreira para paternidade (39,7%), licença maternidade/paternidade estendida (17,7%) e auxílio-creche (21,4%).

No dia 21 de março, o MTE publicou seu relatório individual, elaborado por meio do CNPJ, para cada uma das 49. 587 empresas listadas no portal Emprega Brasil. As empresas têm até o dia 31 de março para publicar o documento em seus sites, redes sociais ou instrumentos similares. , em um local visual, garantindo ampla divulgação para seus colaboradores, funcionários e público em geral. Quem não tornar públicos os dados contidos no relatório será sancionado com multa de 3% do valor da massa salarial, limitada a cem salários mínimos.

A divulgação desses relatórios foi prevista por um decreto que regulamenta a Lei da Igualdade de Remuneração. Para as empresas onde forem encontradas diferenças salariais, o MTE dará 90 dias para elaborar um plano de mitigação das desigualdades.

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