Ministério da Agricultura confirma que MS é zona de vacinação livre de febre aftosa

Rosana Siqueira, Semadesc

25 de março de 2024 às 13:49 • Atualizado em 25/03/2024 às 13:53

A portaria do Ministério da Agricultura publicada nesta segunda-feira (25) reconhece Mato Grosso do Sul em nível nacional como livre da vacinação contra a febre aftosa. A última vacinação contra a febre aftosa no rebanho mato-grossense ocorreu em novembro de 2022. Atualmente, o rebanho do estado é de pouco mais de 18 milhões de cabeças.

A Portaria também regulamenta o armazenamento, a comercialização e o uso da vacina contra a febre aftosa e regulamenta o trânsito de animais vacinados contra a febre aftosa. Por isso, em Mato Grosso do Sul, o armazenamento, a venda e o uso de vacinas contra a febre aftosa estão proibidos, assim como o trânsito de animais. vacinados contra a febre aftosa (detalhes e exceções mais adiante no texto).

Nesta posição estão os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

“Com certeza esse é um marco vital para o nosso estado, um reflexo da pintura que começou há muito tempo, que a gente continuou e agora alcançou esse resultado. A carne bovina de Mato Grosso do Sul já é um produto mundialmente famoso, que agora deve crescer ainda mais”, afirma o governador Eduardo Riedel.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, também destacou a importância da resolução do ministério para o Estado.

“Isso demonstra a efetividade do fator aptidão no estado, mostra todos os quadros do Iagro em colaboração com o Ministério da Agricultura, além de oferecer situações para que os demais estados do Brasil busquem popularidade no exterior. Temos todas as situações e agora vamos buscar a popularidade do status estrangeiro. Estamos prontos para isso”, disse Verruck.

Jaime alerta ainda que o prestígio estrangeiro pode dar condições para que a carne bovina de Mato Grosso do Sul amplie o mercado externo.

“Ultimamente estamos trabalhando para finalizar todo o protocolo de popularidade da WOAH (Organização Mundial de Saúde Animal). Já concluímos a sorologia e enviamos essa documentação para o ministério. Esperamos que seja submetido à WOAH até maio de 2025. A certificação também será exigida”, explica o diretor-geral da Iagro (Agência Nacional de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold.

Ingold acrescenta ainda que “em princípio, esta portaria regula o que já foi feito aqui [a vacinação dos rebanhos livres de febre aftosa] a nível nacional”.

O que pode e o que não pode ser feito?

A Portaria do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) proíbe o armazenamento, a venda e o uso de vacinas contra febre aftosa nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.

A vacina pode ser usada com autorização da Diretoria de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agrária do Ministério da Agricultura e Pecuária.

O armazenamento e a venda de vacinas contra a febre aftosa poderiam eventualmente ser autorizados, mediante autorização do Serviço Veterinário Oficial (SVO), nos Länder afectados e no Distrito Federal, nas seguintes situações: nos laboratórios produtores de vacinas contra a febre aftosa; febre aftosa; Nos locais onde as vacinas contra a febre aftosa são armazenadas e armazenadas; e na publicidade de instituições que vendem vacinas contra a febre aftosa com outros grupos da federação que vacinam animais de criação e búfalos.

É proibido o acesso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro. , Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.

O trânsito de animais vacinados destinados a outros grupos da federação com trânsito pelos estados e regiões deve ser realizado por rotas previamente estabelecidas através do Serviço Veterinário Oficial.

O acesso e incorporação de animais de criação e búfalos aos estados, municípios e porções de municípios que compõem os espaços identificados pela WOAH (Organização Mundial da Saúde) como livres de vacinação contra febre aftosa nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.

A proibição permanecerá em vigor até que a WOAH conceda aos estados mencionados a popularidade do prestígio da vacinação em estados livres de febre aftosa.

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