ONG denunciada por cortar medicamentos a pacientes para manter estoques

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18/03/2024 02:02, atualizado em 18/03/2024 18:55

Investigada por peculato, a Organização Social Civil (OSC) Salve enfrenta novas acusações contra seus atuais dirigentes. Denúncias de ex-trabalhadores dão conta de que o controle da instituição os incentivou a racionar medicamentos para diminuir os preços e os estoques de medicamentos da ONG. Goiás (MPGO) mostrou que está lendo o relevo dos insumos, mas que simplesmente não pode fornecer dados porque são sigilosos.

No dia 5 de março, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura – marco autônomo vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – inspecionou a rede de cura e emitiu um relatório sobre a visita.

“Uma série de violações”, disse o deputado federal adjunto Henrique Vieira (PSOL-RJ), que convidou o órgão do governo federal para participar da fiscalização.

As denúncias dos ex-trabalhadores envolvem troca de mensagens por parte da direção do tráfico. Em uma das conversas a que o Metrópoles teve acesso, a pró-Camilla Bezerra, chefe da ala médica e esposa do atual presidente do Salve a Si, Rafael Barnabé, indica que os demais trabalhadores atuam em equipes de trabalhadores.

“Podemos não conseguir manter nossa reserva dessa forma. Diminua a quantidade o máximo possível”, explica Camilla em uma das mensagens. Recomenda administrar apenas 15 ml de dipirona e interromper o tratamento com paracetamol e nimesulida. “Quem se queixa de dor liga para um membro do círculo de parentes. “

Camilla é formada em medicina na Bolívia e, até o momento, passou nos exames de habilitação para exercer a medicina no Brasil. Ela é dona de uma empresa chamada Twinflame Holistic Therapy e Cristais e, como resultado, algumas mensagens foram trocadas com a ligação da empresa. Exibir mensagens:

“É cruel demais”, disse um delator. Essas outras pessoas não têm apoio e quando conseguem pedir ajuda, acontece”, concluiu.

O Metrópoles também teve acesso a uma carta de um usuário que estava no abrigo, que disse a um familiar que sua medicação havia sido retirada pela instituição. Ele é viciado em cocaína e é seguido por um psiquiatra com a orientação de 4 doses diárias. no entanto, ele ganhou apenas dois.

O repórter conversou por 22 minutos nesta quinta-feira (14/3) com o advogado de Salve a Si, que não conseguiu responder às mensagens dos gestores da casa pedindo a redução, mas alegou que o processo judicial fazia parte de uma conspiração liderada por outras pessoas que comandavam a Organização Social Civil para derrubar a liderança existente e retornar à administração.

Em nome da instituição, ele informou que responderá a essa e outras perguntas em uma nota, que só enviou quando este texto foi atualizado pela última vez.

Em agosto de 2023, o Conselho de Política sobre Drogas do Distrito Federal (Conen-DF) denunciou irregularidades na gestão de s, irregularidades no trabalho, precarização do serviço, irregularidades nos planos de atendimento único e violações de direitos.

Os dados constam do relatório da entidade gestora formada por outras pessoas da sociedade civil, do Ministério da Saúde e do Conselho de Psicologia. A entidade se formou para monitorar irregularidades após a suspensão do investimento público.

Antes de ser denunciado por peculato, Salve a Si tinha 3 acordos: do governo do Distrito Federal, da União e do governo de Goiás. Atualmente, o instituto depende de repasses do governo de Goiás.

No dia 9 de agosto, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou a fiscalização in loco do Tribunal Técnico da Organização da Sociedade Civil (OSC) Salve a Si e de sua sede, Casa Maria de Magdala, além da imediata suspensão dos repasses de recursos públicos à entidade. O montante é de R$ 2,75 milhões.

O TCDF está analisando uma denúncia por suposto desvio de recursos públicos repassados à SalveaSi.

As possíveis irregularidades se devem ao mau uso de recursos públicos, erros muito importantes na execução das atividades abrangidas pela associação e deficiências semelhantes na transparência tanto no controle dos recursos quanto na prestação do serviço.

O Metrópoles questionou o estabelecimento sobre as reclamações, que disse que responderia por e-mail, mas até a última atualização o texto havia sido enviado. A área permanece aberta para eventuais eventos.

A reportagem também procurou Camilla Bezerra por meio de contatos telefônicos, mensagens de WhatsApp e até membros de seu círculo familiar, mas não obteve respostas para perguntas.

Após a divulgação do relatório, a Confederação de Comunidades Terapêuticas do Centro-Oeste emitiu um memorando esclarecendo como os medicamentos são administrados nessas instalações. De acordo com a confederação, as comunidades não são obrigadas a fornecer medicamentos para outras pessoas que ficam no hospital, essa obrigação recai sobre os familiares. membros ou, no caso de pessoas em situação de rua, do Sistema Único de Saúde (SUS). Leia a íntegra a seguir:

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