Os 3 presos neste domingo (24), suspeitos de serem os organizadores do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, já estão no Brasil. . .
Os 3 presos neste domingo (24), suspeitos de serem os homicídios da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, já estão em Brasília e serão transferidos para o presídio federal, localizado no complexo penitenciário de Papuda, na região sudeste do país. . Distrito Federal.
Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barboda, preso na manhã da Operação Assassinato Inc, chegaram à capital federal por volta das quatro da tarde, a bordo de um avião da PF.
Após o desembarque, eles foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para perícias, como é de praxe. Eles também foram submetidos a uma audiência de custódia policial, presidida pelo juiz substituto do STF Airton Vieira, que confirmou a detenção. Ainda não foi anunciado oficialmente se os 3 permanecerão na penitenciária federal de Brasília ou se serão transferidos para outros complexos penitenciários do país.
A prisão dos três, decretada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é preventiva, sem prazo constante. A medida ainda será submetida a referendo em consulta virtual da primeira turma do STF nesta segunda-feira (25).
No caso do deputado federal Chiquinho Brazão, a Constituição Federal prevê que sua prisão deve ser avaliada por meio de consulta plenária da Câmara dos Deputados, que pode suspendê-lo criminalmente ou soltá-lo. Ainda não foi anunciado, mas deve se posicionar nos próximos dias.
A principal motivação para o assassinato de Marielle e Anderson, revelada no relatório de investigação da PF, é a disputa pela regularização de territórios no Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que as investigações policiais conseguiram explicar de forma absoluta quem ordenou os crimes, além dos executores e intermediários.
Marielle e Anderson foram mortos a tiros em um cruzamento na região central do Rio de Janeiro, em março de 2018, quando viajavam de carro após um horário de trabalho.
Através do portal Novo Norte