O Consórcio Cuatro de Paraná, formado pelas empresas Interalli Holding e Participações Ltda (80%), Mega Energy Participações (8,5%), Enermais Energia (8,5%) e AMG Participações em Energia Ltda. (3%) arrematou o lote 11 do leilão de linhas de transmissão organizado nesta quinta-feira (28) por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica.
O consórcio pretende construir 75 quilômetros de linhas de transmissão na região nordeste do estado e uma nova subestação na cidade de Anastácio. O investimento previsto é de R$ 221,7 milhões.
A ampliação da subestação Anastácio visa superar as sobrecargas dos transformadores de 230/138 quilovolts (kV) existentes e ganhar confiabilidade por meio da estrutura de um novo setor de 138 kV.
O conceito da nova linha de transmissão é garantir algum reforço sistêmico na região nordeste do estado de Mato Grosso do Sul, para que permita a conclusão da energia elétrica com a conexão de novas usinas fotovoltaicas na região.
“O trecho principal da linha de transmissão terá que atravessar o Rio Pântamo, entre Inocência e Ilha Solteira 2, a cerca de 1. 000 metros. Para isso, serão instaladas torres especiais para gerar menos efeitos socioambientais na região, uma das nossas principais considerações na realização desses leilões”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A expectativa é gerar 554 empregos diretos na fase de estruturação.
O lote 11 é o menor dos leiloados nesta quinta-feira (28). Os leilões da Aneel foram marcados por fortes festas e descontos, com intensa festa entre as principais empresas do setor.
O governo espera obter até R$ 18,2 bilhões em investimentos. Desse montante, 3 empresas assumirão R$ 15 bilhões, ou 83% do total previsto, e 10 das 15 propostas.
O Banco BTG, representado por meio do Fundo de Investimento em Armazém, arrematou 3 projetos num total de R$ 6,5 bilhões. A Eletrobras, sua subsidiária Eletronorte, assumiu 4 projetos, totalizando R$ 5,5 bilhões. A portuguesa EDP vai investir 3 bilhões de reais no Brasil em 3 projetos.
A redução média foi de 40,78%, o que na prática representa a magnitude da redução para o consumidor final.
Inicialmente, todas as empreiteiras que vencessem os empreendimentos teriam direito a uma RAP (Aluguel Anual Autorizado) de R$ 2,98 bilhões condizente com o ano. Os descontos apresentados reduziram o valor para 1,77 bilhão de reais. Em 30 anos, prazo consistente estabelecido para as concessões, os consumidores economizarão cerca de R$ 30 bilhões.
A disputa pelo lote 3 é acirrada e transitada para o sistema de leilão aberto, que é acionado quando as propostas iniciais têm valores muito semelhantes. Quando isso acontece, a concorrência começa a licitar pelo microfone, em tempo real.
A Eletronorte concorreu a esse lote frente a frente com a Engie e o BTG, o Fundo de Investimento em Armazém. Venceu com uma redução de 26,94%. A Engie apresentou redução de 26,87% e o BTG de 26,74%. Com investimento previsto de R$ 983 milhões, o segmento atenderá o Ceará com uma linha de 337 quilômetros e uma subestação de 1. 800 MVA.
O trio também enfrentou uma festa difícil para o lote 14, que previa reduções de lance por lance de mais de 50%. Mas, desta vez, foi o fundo que representa o BTG que venceu, com retração de 53,57%. O fundo de investimento em infraestrutura do banco fez um investimento estimado em R$ 2,1 bilhões para a estrutura de uma linha de transmissão de 636 quilômetros na Bahia.
O BTG arrematou o lote 4, que atenderá Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Ele venceu com 30,50% de desconto. O segmento inclui uma linha de transmissão de 411 quilômetros e uma subestação de 300 MVA, com investimento de R$ 990 milhões.
O fundo de investimento que representa o banco também adquiriu o lote 6, com 49,60% de participação. A transferência inclui uma linha de transmissão de 951 km através da Bahia e Minas Gerais para atender às expectativas de uma forte contração de energia renovável na região. de R$ 3,4 bilhões.
A EDP apresentou a oferta mais produtiva para o Lote 7, com redução de 41,05%. O segmento atravessa Bahia, Tocantins e Piauí com 390 km de linha de transmissão e inclui uma subestação de 300 MVA. A estimativa é que seja necessário um investimento de R$ 528 milhões.
A EDP também assumiu o Bloco 2, que fornece uma linha de transmissão de 537 quilômetros para atender a geração renovável no Piauí e a ampliação das conexões para novos projetos de energia.
A redução foi de 45,97%. A expectativa do governo é que essa tarefa demande um investimento de R$ 1,5 bilhão.
Causou polêmica e conquistou, com redução de 36,21%, o lote 13, que abastece a estrutura de uma linha de 461 quilômetros nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, com investimento de quase um bilhão de reais para o escoamento. geração e ampliar a conexão com novos negócios na região.
A Energisa adquiriu o Bloco 12, com alívio de 29,99%, e retomou a construção de uma linha de transmissão de 394 quilômetros entre o Piauí e o Maranhão. Estima-se que essa destinação exigirá um investimento de R$ 932,5 milhões.
As regras desse leilão eram mais rígidas, a fim de evitar a participação de marqueteiros que não tinham força para embarcar em projetos de grande porte.
Os vencedores devem demonstrar que já concluíram pelo menos um trabalho que seja inferior a 30% da duração do trabalho premiado.
Apesar disso, algumas pessoas pouco conhecidas saíram vitoriosas do evento.
Com redução de 33,50%, o consórcio Olympus 17, controlado pela Alupar, arrematou o lote 15, que inclui a estrutura de uma linha de 509 quilômetros em Minas Gerais. O projeto, com investimento estimado em R$ 1,39 bilhão, visa fornecer uma fórmula de transmissão para atender às expectativas de uma forte contratualização das energias renováveis.
No leilão, a Cox Brasil ficou com 43,49% e arrematou o lote 10.
O pedido prevê um investimento de cerca de R$ 1 bilhão para a estrutura de uma linha de transmissão de 104 quilômetros e uma subestação de 900 MVA em São Paulo, a fim de aumentar a capacidade do sistema.
Investidores menos conhecidos também recorreram a leilões para disputar o lote 8, que corresponde à estrutura de uma subestação de 1. 500 MVA no Rio de Janeiro para fortalecer o sistema local. A empresa Brasil Luz venceu, com alívio de 43,27%.
Foram propostos 6. 464 quilômetros de novas linhas de transmissão e subestações com transformadores de 9. 200 MVA (megavolt amperes) em 14 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
A maioria das 15 massas propostas visa expandir a rede vertebral na região Nordeste para garantir a conexão de todos os projetos de geração de energia renovável contratados, adicionando sol e vento, e deixando a fórmula em condições para novas usinas.
Este é o terceiro leilão de transmissão sob o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Duas competições foram realizadas no ano passado. O cronograma prevê ainda a realização de outro leilão de transporte em setembro deste ano e mais dois, em março e setembro de 2025.
A série de empréstimos vai mobilizar R$ 55 bilhões em investimentos.
Segundo Mário Miranda, presidente da Abrate (Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica), o leilão completa o ciclo de projetos comprometidos em resolver a defasagem entre projetos de transmissão e projetos de geração solar e eólica.
“Não dá para fazer uma transição energética sem frete, e conseguimos superar o desafio de nos conectar com leilões”, diz.
O setor também acompanha a mobilização de pintores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). As licenças ambientais fazem parte do calendário de pintura.
A previsão é que os projetos entrem em operação dentro de 36 a 72 meses e as concessões serão por 30 anos a partir da assinatura dos contratos.
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O Banco Bradesco continuará administrando a folha de pagamento dos trabalhadores de Campo Grande por cinco anos. O estabelecimento bancário venceu o leilão presencial realizado através da Prefeitura da Capital com lance de R$ 100. 200. 000,00.
O leilão público aconteceu nesta terça-feira (26) e reuniu 3 dos maiores bancos do Brasil: Bradesco, que já detém a folha de pagamento do município de Campo Grande, Santander e Caixa Econômica Federal.
Conforme informou a Superintendência de Administração e Finanças da Prefeitura de Campo Grande, por meio do Correio do Estado, foram 406 lances no leilão presencial.
Ao final do leilão público, Bradesco e Santander entraram em conflito sobre as propostas, sendo o vencedor o banco, que já fatura os servidores municipais.
O contrato, que ainda não foi assinado, tem validade de cinco anos, prorrogáveis por mais dez anos (cinco anos cada vez) sem a necessidade de nova licitação. No entanto, o novo preço precisará ser negociado antes da renovação do contrato.
No contrato ainda em vigor, só era possível prorrogá-lo por mais um ano, e esse prazo já havia sido ultrapassado e, recentemente, Bradesco e a prefeitura de Campo Grande mantiveram uma relação transitória, na qual o banco fundado na cidade de Osasco (SP) pagará cerca de R$ 1,1 milhão para continuar administrando a massa salarial.
Mas todo o dinheiro arrecadado vai para os cofres municipais. O contrato firmado com a consultoria Instituto Brasileiro de Tecnologia, Empreendedorismo e Gestão (BR TEC) prevê que 13% do dinheiro passado vá para as consultorias.
O ágio corresponde ao contrato total de mais de R$ 1,1 milhão por mês em um período de cinco anos (60 meses): R$ 66 milhões.
Segundo dados do leilão realizado nesta terça-feira, a BR TEC ficará com cerca de 5,74 milhões de reais do total pago por meio do Bradesco para folha de pagamento.
Dos R$ 4,2 milhões mensais em empréstimos concedidos a servidores, o Bradesco responde por R$ 2,25 milhões.
Embora o contrato com o banco seja de 60 meses, o empréstimo pessoal pode ser feito por até 120 meses, conforme estabelece o decreto municipal de 2021.
Desde março do ano passado, a administração municipal busca leiloar a massa salarial. No primeiro pedido, o preço mínimo foi de R$ 102 milhões.
Mas, logo depois, a demanda caiu para R$ 99 milhões. Mas como nenhum banco apresentou proposta, o preço foi reduzido para 84 milhões de reais.
Apesar disso, não houve interessados e, com isso, a chamada foi reduzida para R$ 79,8 milhões.
Em dezembro do ano passado, o governo estadual renovou, por cinco anos, o contrato com o Banco do Brasil para gerir a folha de pagamento de 86,2 mil servidores estaduais, na ordem de R$ 463 milhões.
O banco concordou em pagar 224 milhões de reais. Desse valor, 55% é pago em dinheiro por meio do estabelecimento (R$ 123,2 milhões) ao Estado e o restante é pago em diversas parcelas. Ou seja, a administração estadual recebe o equivalente a R$ 43,25 por servidor por mês.
Se a gestão municipal obtiver resultado, o benefício chegará a 98 milhões de reais, já que conta com 37,7 mil funcionários.
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Produto amplamente consumido na Páscoa, época que antecede a Páscoa, o valor do pescado em Marto Grosso do Sul aumentou até 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Sabe-se que o bacalhau cobra em média R$ 79,93 em 2023, enquanto neste ano é negociado R$ 108,90.
Outro produto que é muito alimentado durante as férias de Natal é o azeite, produto que tem uma variação de 11,63%. Na comparação entre cinco supermercados de Campo Grande, o recipiente de 500 mililitros com a logomarca Galo teve o menor valor descoberto, com R$ 42,99. ante o maior valor de R$ 47,99.
Para justificar o aumento dos produtos, o economista Eduardo Matos ressalta que a temporada da Sexta-Feira Santa no Brasil, país de maioria cristã, é marcada por uma forte demanda por peixes devido à cultura devota que defende a ingestão deste artigo para o maior número possível de pessoas. em detrimento de outras proteínas animais.
“Há um efeito sazonal no valor desse tipo de alimento, ou seja, há muita demanda por pescado nessa época do ano e fabricantes e investidores veem a oportunidade de obter uma margem de lucro maior, então aumentam o valor”, diz o economista.
Em síntese, Matos aponta que se trata de uma datação econômica básica entre fonte e demanda, em que um acúmulo de demanda leva a um acúmulo de preços.
Por outro lado, o mestre da economia Lucas Milael alerta que neste ano os custos podem ser ainda maiores, mas alguns pontos equilibraram o cenário de alta.
“Em 2024, uma das variáveis que ajudou a mitigar os efeitos nos custos do bacalhau e de outros peixes importados foi a queda da taxa de câmbio”, disse.
De acordo com um estudo realizado pelo Sebrae e pelo Instituto de Investigações Fecomércio (IPF-MS), em Mato Grosso do Sul, o peixe está entre os alimentos obrigatórios para o almoço antes da Páscoa.
Entre as características de consumo está o pacú, com 44,3% dos entrevistados optando pela espécie de água doce, seguido pelo filé de tilápia, com 32,7%, bacalhau pintado (23,5%) e bacalhau envelhecido com 10% de preferência.
O conhecimento da Fecomércio indica ainda que entre as atividades que desempenham um papel para esta época do ano está o consumo de pescado, já que 65,9% dos entrevistados dizem que não pode faltar peixe na compra para celebrar as festividades da Semana Santa que termina na Páscoa. Domingo. .
Segundo estudos realizados pelo Correio do Estado, em cinco peixarias é possível encontrar filé de tilápia com valor médio de R$ 47,94, custo que, comprado no ano passado, teve variação de 9,55%, levando em conta os mesmos cinco estabelecimentos. .
Para o bacalhau, os preços deste ano em 3 das principais peixarias de Campo Grande tiveram o maior valor de R$ 135, enquanto o menor foi de R$ 89,90, o que dá uma diferença de R$ 45,10.
O bife custa em média R$ 41,56 o quilo, um aumento de 2,12% até 2023. O pacu schnitzel custa em média R$ 28,12 o quilo, um aumento de 5,87% em relação ao ano passado.
De corte nobre, o salmão pode ser encontrado por 89,54 reais, segundo 4 peixarias. Em relação a 2023, o aumento é de 3,25%.
O movimento econômico para a Semana Santa de 2024 deve chegar a 338,92 milhões de reais em Mato Grosso do Sul, segundo o Sebrae.
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