Estágios são ferramenta de inclusão social e inclusão de jovens migrantes no Distrito Federal

Cheios de sonhos e metas para o futuro, 17 jovens imigrantes, que compõem uma elegância do Programa de Aprendizagem Profissional Inclusiva (PPI), relataram seus relatórios de qualificação e adaptação no Brasil, na última quinta-feira (18), no Sesi Lab, em Brasília.

O intercâmbio verbal foi organizado por meio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para entregar os resultados bem-sucedidos do IPA à diretora-geral adjunta de Relações Externas e Corporativas da OIT, Laura Thompson, e às autoridades parceiras do programa. Pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), participou o diretor do Departamento de Políticas de Trabalho Jovem, João Victor da Motta Baptista.

Os demais jovens, entre 17 e 23 anos, vêm da Venezuela e da Colômbia e estudam no Senai/DF desde agosto do ano passado. Exercem suas atividades profissionais, com carteira assinada, em indústria do Distrito Federal que atende à Lei de Aprendizagem.

Antheus Manuel Abraham Tapia Díaz, de 19 anos, está no Brasil há quatro anos. Antes de iniciar seu aprendizado, ele disse que pintou informalmente em quatro lugares na Cidade do México. Esta é a sua primeira tarefa com o registro na sua carteira de pintura e direitos trabalhistas. “Já fiz o Enem e não consegui, mas vou continuar tentando. Meu sonho é ser cientista”, disse Diaz.

Em sua fala, Baptista destacou a preferência de poder estender essa festa para outros municípios e a API como política pública. “A Lei da Aprendizagem é uma das principais políticas públicas geradoras de quadros e fontes de renda no país. Espero que isso possa ser uma ferramenta para que muitas outras pessoas sejam incluídas em nossa sociedade e um novo caminho para esses jovens”, concluiu.

O que é aprendizagem inclusiva?

A Lei da Aprendizagem (Lei 10. 097/2000) determina que cada empresa gigante ou de médio porte deve contratar um número de aprendizes, equivalente a no mínimo 5% e no máximo 15% de seu quadro de funcionários cujas tarefas exijam capacitação profissional. Em 2023, segundo o MTE, que é o marco de regulamentação e fiscalização da lei, mais de 560 mil jovens, entre 14 e 24 anos, concluíram a formação profissional, o maior número da história desde a criação da lei, em 2000.

A Aprendizagem Profissional Inclusiva (LIP) é uma faceta da aprendizagem profissional criada pela OIT Brasil com base na Lei de Aprendizagem e no conceito de aprendizagem de qualidade recomendado pela OIT, no qual reconhece a necessidade de uma parte dos jovens aumentar suas habilidades socioeconômicas. caráter emocional para o efetivo acesso e permanência no mercado formal de trabalho. Sua principal estratégia baseia-se na consolidação de uma rede de parceiros comprometidos que buscam promover a progressão integral dos aprendizes, nas dimensões pessoal, cívica e profissional.

O IPA para Jovens Migrantes no Distrito Federal é uma parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Agência das Nações Unidas para as Migrações (OIM), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (SENAI-DF). além do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego.

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